MANAUS – Três dias após o anúncio de aliança com o senador Eduardo Braga (PMDB) a quem fazia críticas e se negava ser vice há poucos dias, o ex-deputado estadual e candidato a vice-governador Marcelo Ramos (PR) continua tendo que dar explicações sobre o enlace. Ramos disse ao ATUAL que está lidando com as cobranças da maneira como um homem público deve enfrentar os problemas. Afirmou que seu eleitorado ao mesmo tempo que se sente frustrado de não vê-lo como candidato vai compreender que este é um caminho que vai levá-lo ao cargo de governador do Estado.
Reação passional
“Eu entendo que a primeira reação é sempre passional. As pessoas queriam me ver candidato, mas com o tempo elas começam a compreender as coisas. Primeiro, que este é o caminho que certamente vai me levar a ser governador do Estado do Amazonas e, mais que isso, não é um momento para vaidades. Precisamos entender que há uma grave crise afetando as famílias amazonenses e que os políticos precisam se unir para vencê-la”, afirmou Marcelo Ramos.
2018
A declaração de Marcelo Ramos deixa margem para interpretar possíveis acordos entre PR e PMDB para 2018 em função da coalizão nesta eleição suplementar. Isso porque, o governador tampão vai governar por cerca de um ano antes do novo pleito que deve eleger o governador que ficará no cargo por quatro anos. Qualquer um dos candidatos que vencer a eleição suplementar pode concorrer à reeleição. O cargo de vice não dá nenhuma garantia, permite apenas promessas para 2018.