BRASÍLIA – Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, 5, a assessoria de imprensa do PT afirmou que o partido recebe apenas doações legais e que as declarações do ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco “não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, portanto, não merecem crédito”, assinala o texto.
Em sua delação premiada, o ex-gerente afirmou que a sigla recebeu cerca de US$ 200 milhões de propinas entre 2003 e 2013 do esquema de desvios que se instaurou na estatal petrolífera.
“A assessoria de imprensa do PT reitera que o partido recebe apenas doações legais e que são declaradas à Justiça Eleitoral. As novas declarações de um ex-gerente da Petrobras, divulgadas hoje, seguem a mesma linha de outras feitas em processos de ‘delação premiada’ e que têm como principal característica a tentativa de envolver o partido em acusações, mas não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, portanto, não merecem crédito. Os acusadores serão obrigados a responder na Justiça pelas mentiras proferidas contra o PT.”
Nota da Odebrecht
A Odebrecht também negou, nesta quinta-feira as acusações feitas por Pedro Barusco que, em sua delação premiada, disse que foi o executivo Rogério Santos do Araújo, da Odebrecht, quem apresentou a lista de quem seriam as empresas convidadas para as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que foi superfaturada e custou mais de R$ 27 bilhões. “A Odebrecht nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo réu confesso”, diz a empresa, em nota divulgada há pouco.
Na nota, a Odebrecht nega, em especial, ter feito qualquer pagamento a qualquer executivo ou ex-executivo da Petrobras. “A empresa não participa e nunca participou de nenhum tipo de cartel e reafirma que todos os contratos que mantém, há décadas, com a estatal, foram obtidos por meio de processos de seleção e concorrência que seguiram a legislação vigente”, complementa a empresa em seu comunicado.
(Estadão Conteúdo/ATUAL)