Da Redação
MANAUS – Professores filiados à Asprom Sindical (Associação dos Professores e Pedagogos do Amazonas), uma das entidades representativas da categoria, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 14,57%, sendo 4,57% em abril e o restante dividido em 1% mensal até dezembro. Em assembleia na manhã desta segunda-feira, 2, em frente à sede do Governo do Amazonas, no bairro Compensa, zona oeste de Manaus, um grupo de pouco mais de 500 servidores da Educação decidiu manter a greve e a exigência de 35% de aumento.
Parte dos professores também recusou a proposta apresentada pela Seduc (Secretaria de Estado da Educação) de pagar abono salarial com dinheiro do Fundeb no valor de um salário base de cada professor dividido em quatro parcelas começando em maio.
O consenso entre os filiados da Asprom é a manutenção do plano de saúde, que já ocorreu; reajuste no auxílio-alimentação para professores e pedagogos que estão trabalhando que passará de R$ 220 para R$ 420. Os demais trabalhadores receberão R$ 200.
“A greve vai continuar por tempo indeterminado até que o governo apresente uma proposta digna e decente para ser analisada”, disse Lambert Melo, presidente da Asprom. “Sempre buscamos o diálogo, nunca fomos intransigentes. Queremos que o governo dialogue com a Asprom Sindical. Enquanto não houver isso, vamos manter a greve, que é legítima”, afirmou Melo. Os professores associados à entidade está há 14 dias em greve.
Na tarde desta segunda-feira, o Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas), com o qual a Seduc mantém negociação, realizará assembleia, às 15h30, na Praça do Congresso, para deliberar sobre o movimento.
A Seduc informou que enviará nota se posicionando sobre a decisão da Asprom Sindical.
(Colaborou Patrick Motta)
Quero estar informada a respeito da greve dos professores, pois estamos na última fronteira Brasil, Colombia e Venezuela mas iremos acompanhar pelas redes sociais.