O prefeito de Manaus reajustou, no fim da semana passada, a tarifa técnica do transporte coletivo convencional de Manaus de R$ 3,1170 para R$ 3,1510. O valor da tarifa operacional, que o usuário paga, não sofre alteração e permanece em R$ 3,00. Essa é a primeira vez que um prefeito altera o valor da tarifa técnica meses depois de reajustar a passagem de ônibus (o último reajuste passou a valer no dia 18 de janeiro deste ano). A explicação para a medida aparentemente inofensiva é simples: atualmente, a Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas subsidiam parte do valor da tarifa do transporte coletivo. O subsídio concedido pela Prefeitura de Manaus tem validade de um ano e vence no próximo mês de abril. O reajuste da tarifa técnica, portanto, servirá para elevar o reajuste do subsídio, cujo projeto de lei o prefeito deve encaminhar à Câmara Municipal ainda este mês. O último reajuste do subsídio às empresas foi realizado em maio do ano passado, quando o valor mensal passou a R$ 1.041.252,73. O reajuste concedido na última sexta-feira, de R$ 0,034 representa um aumento de R$ 748 mil por mês, considerando que o sistema transporta, em média, 22 milhões de passageiros. Esse valor deve ser diluído no subsídio a ser pago com dinheiro do contribuinte aos empresários de ônibus. O Decreto 3.029, de 13 de março de 2015, foi publicado no Diário Oficial do Município do dia 13.
SEC investiga
O secretário estadual de Cultura, Robério Braga, criou uma comissão especial para “apurar suposta inexecução do Contrato 05/2015-SEC firmado entre o Estado e a AMZ Produções”, empresa do grupo Tiradentes de Comunicação. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 9 de março deste ano. A empresa foi contratada para serviços de aluguel de equipamentos para sonorização e iluminação do Carnaval e Carnaboi deste ano.
Inspeção normal
Procurado para dar detalhes sobre a investigação, Robério Braga disse que esse tipo de apuração, agora, é “normal” e atende a uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado para que cada contrato público tenha um fiscal. O secretário disse ainda que o termo usado no Diário Oficial ‘inexecução contratual’ foi equivocado e que não lembrava do valor do serviço prestado pela empresa AMZ.
Nejmi x Edilene
A ex-primeira-dama do Estado Nejmi Aziz chamou a atenção ao publicar em seu perfil no twitter uma crítica a sua sucessora, a mulher do governador do Estado, José Melo (PROS), Edilene Gomes. No post, Nejmi afirma: “@MeloGovernador, eu sei que o sr é muito ocupado, mas peça a primeira dama Edilene ir ao FCecon. Pacientes precisam ser ouvidos, acarinhados (sic)”. E continuou, tentando chamar da imprensa para investigar o caso: “VIDA NÃO TEM PREÇO #VIDASsãoVidas HELLO IMPRENSA, POLÍTICOS, RÁDIOS E BLOGS”.
Omar x Melo
O ‘ralho’ de Nejmi na mulher do governador não foi gratuito. Assessores ligados a Omar Aziz afirmaram, à coluna, que o post teve o aval antecipado do senador. Omar e Melo andam se estranhando depois que o governador começou a mexer na estrutura administrativa deixada pelo seu antecessor.
Ministro numa boa
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Melo, que participou nesta segunda-feira de solenidade no Tribunal de Justiça do Amazonas, chegou a Manaus um dia antes e passou o domingo à bordo de um iate de luxo (imagem acima), no lago do Tarumã. Não é a primeira vez que ele vem ao Amazonas e desfruta desse tipo de benesse com empresários e políticos. Em 2013 ele esteve no Festival Folclórico de Parintins também hospedado em um iate de luxo.
Cobrança de aliado
Depois de quase três anos de mandato, o vereador Marcelo Serafim (PSB), da base do governo municipal, cobrou, pela primeira vez, a Prefeitura de Manaus por um serviço não realizado. Na Câmara, Marcelo afirmou que as ruas do bairro Nova Floresta, na zona leste, estão abandonadas e moradores pedem socorro. Ele disse que tem cinco requerimentos de tapa-buracos não atendidos pela Seminf.