Quando um funcionário não obedece às normas da empresa, ou um chefe não consegue liderar a sua equipe, essas pessoas não são encaradas como confiáveis. Então por que mesmo depois de tanta corrupção o povo continua votando nos mesmos políticos?
Vide as constantes escolhas erradas que o brasileiro faz, uma indagação me fez pensar. Por que cometemos os mesmos erros? O que leva um eleitor a votar em uma pessoa ‘não confiável’? Se eu fizesse uma enquete pessoas sairiam da posição de eleitor para julgar quem possivelmente tenha feito escolhas erradas quanto ao assunto, política.
No Amazonas haverá eleições diretas para a escolha de um novo governador, oito candidatos concorrem ao governo pela eleição suplementar determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, após cassação de José Melo e Henrique Oliveira.
As primeiras pesquisas apontam que dois dos candidatos disputarão quase entre si o futuro das eleições. As intenções de votos continuam as mesmas dos últimos vinte anos. Os porquês eu custo a entender, mas e o mesmo e velho “ele rouba, mas faz”.
A maior barreira do brasileiro entre o bom senso e as eleições, reside na falta de interesse do eleitor em relação à política. Torna-se cada vez menos importante e secundário a discussão sobre a política brasileira. Na internet, jovens paulatinamente se movimentam em favor de uma conscientização que acontecerá no futuro.
Outro ponto interessante é a forma como o eleitor brasileiro encara uma eleição ou até mesmo a fase pós-eleições que é quando o líder político governa. Um eterno “FlaxFlu” sentimento futebolístico, de lados. Uma postura infantil de quem acredita que exista “bem e mal” lados opostos e que apenas um lado pode vencer, derrotando o outro.
Enquanto a política é considerada secundária na vida dos brasileiros, os políticos aproveitam-se dessa fragilidade para continuar perpetuando no poder a corrupção.