Da Redação
MANAUS – O delegado Juan Valério, titular da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), apresentou na manhã desta terça-feira 2, Fábio Barbosa de Souza, conhecido como “Índio”, suspeito de participar dos assassinatos do policial militar Paulo Sérgio da Silva Portilho e do cantor Melvino de Jesus Júnior.
Ele foi preso no bairro Cidade de Deus, na zona norte de Manaus, no sábado, 30, por policiais militares da 13ª Cicom (Companhia Interativa Comunitária). Na ocasião, “Índio” e um comparsa, ainda não identificado e que conseguiu fugir durante a abordagem policial, pretendiam roubar um taxista.
“Índio” possui dois mandados de prisão preventivas por homicídio. Ele estava sendo procurado pela polícia por envolvimento no homicídio do soldado Portilho, e estava desaparecido desde o dia 26 de maio de 2017. Fábio também é apontado como um dos autores do homicídio do cantor Melvino de Jesus Júnior, que era conhecido como “Júnior”, líder do grupo musical Júnior e Banda, ocorrido no dia 29 de abril de 2017, no município de Codajás.
De acordo com o delegado Juan Valério, “Índio” era o último envolvido no homicídio do soldado Portilho a ser preso. Com a prisão dele, o caso está elucidado.
O delegado informou que “Índio” cooperou com a polícia e confessou participação nos dois homicídios. No caso do cantor Melvino Júnior, que foi morto por engano, Índio disse que estava com Henrique, autor dos disparos. O objetivo dos dois era executar um traficante de apelido “Vitão”, a mando de outro traficante do município de Coari. Pelo serviço, eles receberiam um quilo de droga.
No caso do policial Portirio, “Indio” disse que trabalhava para um traficante da área de invasão onde o houve o homicídio, e que encarregado de abordar o soldado da PM que chegou de moto no local.
Na versão contada ao delegado, ele disse que abordou o policial por trás, o rendeu e retirou-lhe a arma, mas negou ter participado da execução de Portirio.
Delegado diz ter relato de que ele participou, sim, inclusive desferindo facadas no policial militar, que foi morto e teve o corpo enterrado na invasão.
(Colaborou Patrick Motta)