Em junho de 2013, o promotor de Justiça Paulo Stélio Guimarães, expediu uma recomendação à Prefeitura de Manaus para que não autorizasse a inauguração do Shopping Ponta Negra sem que antes a empresa responsável pelo empreendimento construísse uma passarela para a travessia de pedestre. O shopping foi inaugurado sem a passarela, mas tempos depois ele foi construída, graça à ação do Ministério Público do Estado. No mês passado, o mesmo Ministério Público, pelo promotor Aguinelo Balbi Junior, negou qualquer ação para a instalação de uma passarela em frente ao Studio 5 Festival Mall, o shopping dos proprietários da Rede Amazônica de Radio e TV, retransmissora da Globo no Amazonas. Aguinelo Balbi justifica assim sua decisão: “Considerando que o referido objeto aponta para uma suposta necessidade de ação da Prefeitura de Manaus, portanto sob o crivo da administração municipal que tem o dever de agir, e que inexiste comprovação de provocação ao órgão público municipal competente para a resolução da situação apontada, entendendo este órgão ministerial pela inexistência de fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público nos termos da legislação aplicável, indefiro o presente”. O promotor não convenceu, mas o processo foi arquivado.