MANAUS – O movimento de políticos do Amazonas para instalar em Manaus parques temáticos da Disney é idêntico à campanha pela construção da Arena da Amazônia para a Copa de 2014. Como ocorreu no Mundial de futebol, atrair turistas para a capital é o principal argumento para os parques. Passada a Copa, os turistas não foram atraídos a Manaus pela Arena e o estádio virou um elefante branco, que custa R$ 500 mil por mês em manutenção aos contribuintes. Na questão dos parques, há indagações que precisam de explicações: de quanto será a parte de dinheiro público a ser investido nos empreendimentos privados? A isenção fiscal oferecida inclui quais impostos? Em caso de a demanda de visitantes não atender os investimentos, quem vai pagar a conta? Ou o parque é mais uma dessas estratégias de marketing eleitoral boa para obter votos e cargos eletivos e péssima para o cidadão que acaba pagando o pato?