Do Estadão Conteúdo
SÃO PAULO – Após 17 anos, o Palmeiras voltou à semifinal da Copa Libertadores, torneio que já conquistou em 1999 e no qual busca o bicampeonato nesta edição. Quis o destino que o time entrasse no seleto grupo dos melhores da América nas mãos do técnico Luiz Felipe Scolari, que traz o DNA da competição em seu sangue. Nesta quarta-feira, 3, a equipe despachou o Colo-Colo e agora aguarda a definição do seu adversário.
No jogo de ida, no Chile, o Palmeiras venceu por 2 a 0 e desta vez, no Allianz Parque, atuou concentrado e ganhou novamente por 2 a 0. O time vai enfrentar o vencedor do confronto entre Boca Juniors e Cruzeiro, que se decide nesta quinta no Mineirão – em Buenos Aires, a equipe argentina marcou 2 a 0 e saiu com boa vantagem.
Felipão trabalhou dois anos e meio no futebol chinês e retornou ao Brasil no final do ano passado. Recebeu diversas propostas, muitas vantajosas financeiramente, mas só balançou quando chegou o convite do Palmeiras, clube onde havia trabalhado com sucesso entre 1997 e 2000. Teve ainda uma segunda passagem de 2010 a 2012 e nunca escondeu seu carinho pelo clube.
Em pouco mais de dois meses de trabalho, conseguiu colocar o time na liderança do Campeonato Brasileiro e na semifinal da Libertadores, competição que se tornou especialista e na qual mantém um ótimo aproveitamento – são 61 partidas disputadas, com 34 vitórias, 13 empates e 14 derrotas.
Em seis participações como técnico, em cinco delas chegou até a semifinal. Felipão sempre destaca que a Libertadores é um torneio diferente e conseguiu colocar isso na cabeça de seus jogadores. Tanto que apesar da boa vantagem conquistada na casa do adversário, em nenhum momento o Palmeiras deixou a seriedade de lado.
O Palmeiras agora se concentra no Brasileirão, pois no sábado vai encarar o São Paulo, no Morumbi, em clássico pela 28ª rodada.