FRANÇA – Pelo menos três pessoas morreram e uma ficou ferida em estado grave após um ataque realizado na madrugada desta terça-feira, 26, em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, nas proximidades de Rouen, Norte da França.
O refém morto foi identificado pela mídia local como Jacques Hamel, um padre de 86 anos. Ele teria sido degolado. Os outros dois mortos são os agressores, que foram “neutralizados” pelas forças de segurança.
Além disso, uma religiosa foi hospitalizada em estado grave e um policial ficou ferido durante a operação. De acordo com a imprensa local, os criminosos teriam invadido a igreja, por volta das 9h horário local (4h no horário de Brasília) portando facas e gritando em defesa do Estado Islâmico. Além do padre e da religiosa, duas freiras e outras pessoas que estavam no local também foram feitas reféns.
O presidente da França, François Hollande, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, seguem para a cidade para acompanhar a situação.
A França está em estado de alerta desde 13 de novembro do ano passado, quando ataques jihadistas deixaram 130 mortos e centenas de feridos na capital, Paris. A medida de segurança foi ampliada depois de um ataque na cidade de Nice, no último dia 14, quando um homem ligado ao Estados Islâmico atropelou uma multidão que celebrava a data nacional do país, deixando 84 pessoas mortas.
Papa
O papa Francisco foi informado, nesta manhã sobre o último ataque na França que deixou um padre morto e disse lamentar o episódio de violência que ocorreu na madrugada desta terça-feria. Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, Francisco está rezando pelas vítimas e condena “esta violência absurda”, assim como “toda forma de ódio”.
“É mais uma notícia horrível que, infelizmente, se soma a uma série que vem nos chocando, criando imensa dor e preocupação”, disse o representante, acrescentando que o Vaticano acompanha a situação da igreja francesa.
Estado Islâmico
O presidente da França, François Hollande, condenou o ataque ocorrido nesta manhã em uma igreja em Saint Etienne du Rouvray, Norte da França. Um padre foi e dois agressores morreram. Segundo ele, os agressores agiram em nome do Estado Islâmico.
“Estamos mais uma vez enfrentando um teste, a ameaça é muito elevada”, disse ao acrescentar que se trata “de uma guerra para ser conduzida por todas as frentes, no âmbito do respeito aos direitos”. “Os terroristas querem nos dividir”, completou.
Durante visita ao local, o presidente francês ainda expressou aos familiares das vítimas e a todos os católicos do país a solidariedade e a compaixão do governo.
(Da Agência Brasil)