Da Redação
MANAUS – Aumento nas blitze da Lei Seca e monitoramento de pontos estratégicos com câmeras de segurança estão entre as medidas de segurança para o ‘Réveillon 2018’. Entre policiais, bombeiros, militares da Marinha e pessoal de apoio, o esquema deve envolver 2 mil servidores públicos no domingo, 31, anunciou a SPP-AM (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas). A mobilização inclui servidores do Estado, Prefeitura de Manaus, Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e Marinha.
O efetivo vai trabalhar na praia da Ponta Negra, zona oeste; Orla do Amarelinho, zona sul; Residencial Viver Melhor, no Lago Azul, zona norte; e no shopping Phelippe Daou, Jorge Teixeira, na zona leste.
A Operação Réveillon 2018 terá início às 15h de domingo. O tráfego de veículos será restrito a partir das às 8h no acesso à Ponta Negra. Na Orla do Amarelinho, a intervenção ocorrerá a partir das 14h. O controle da operação será feito do Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC-AM).
A central integrada de pronta resposta será composta de uma unidade tática da Companhia de Operações Especiais (COE), do Agrupamento de Manejo de Artefatos Explosivos (Marte) da Polícia Militar e uma equipe tática do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) da Polícia Civil.
Na Ponta Negra, a estimativa é de um público de 350 mil pessoas. Na Orla do Amarelinho, o público estimado é de 30 mil pessoas.
O comandante geral da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel David Brandão, disse que 1.600 homens estarão nas ruas a partir das 15h do dia 31. “A maior parte do reforço no policiamento ostensivo será feito a pé, além de quase 500 viaturas que estarão nas ruas para garantir a tranquilidade na diversão da população”, disse. Haverá ainda unidades do Corpo de Bombeiros e uso de drones e helicópteros.
Pessoal, há uma consulta no portal e-Cidadania visando o aperfeiçoamento da Lei Seca, tornando-a mais justa. Apesar da sua aparente boa intenção, a Lei Seca é intrinsecamente imoral. Cabe esclarecer que dirigir sem condições físicas ou psicológicas é uma atitude absolutamente lamentável, mas não há crime sem dano. E toda lei que impõe uma sanção para uma conduta que não causa vítimas é moralmente injustificável. Existe uma diferença enorme entre beber e dirigir, e dirigir bêbado. A iniciativa da Lei Seca é louvável, mas sua aplicação, com tolerância zero, tem viés arrecadador. O correto seria instituir uma margem de tolerância, como acontece em muitos países desenvolvidos que sabem fazer a distinção entre causa e efeito. Assim, tiramos das ruas os irresponsáveis que colocam a vida dos outros em risco, frente a multar e incriminar quem consome quantidades ínfimas e/ou toleráveis de bebida. Se você apoia essa ideia, acesse o link abaixo, dê o seu voto favorável e compartilhe a informação.
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