A falta de informações oficiais sobre os contratos das agências de publicidade que operam na prefeitura há dois anos já foi motivo de suspensão de uma licitação realizada para o serviço em dezembro de 2013. Na ocasião, a conselheira do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Yara Lins determinou a suspensão do certame que escolheria as novas agências para administrar a conta de publicidade da Prefeitura de Manaus, no primeiro mandato do prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB). Para suspender a decisão, a CGL (Comissão Geral de Licitação do Município) teve que abrir sua “caixa preta” e mostrar todos os julgamentos regulares e de recursos das agências, o que não vinha ocorrendo naquela época. Neste ano, a falta de informações sobre a concorrência pública da publicidade do município se repete: o cidadão que procurar mais dados sobre o assunto no Diário Oficial do Município vai se deparar com 14 linhas sobre a prorrogação dos contratos de três agências que já estão na prefeitura, e onde deveria haver publicidade se encontra omissão.