Passou a ser uma constante para os nossos pobres tímpanos a tentativa de massacrá-los com as aulas do Professor Luxemburgo e do Doutor Tite sobre as teses o seu planejamento. É planejamento de temporada, de primeiro turno, de segundo turno, de férias, de viagem. Tem planejamento para todos os gostos. Eu só quero ver uma intervenção na CBF para ver o “Planejamento do Professor Tio Felipão para a Copa 2014”. A minha realização seria uma explicação sobre a parte física, do assistente do Felipão, o Sargento Garcia, que também atende por Professor Murtosa.
Deu no que deu.
Vimos no PAN:
- As vencedoras equipes de volibol sendo atropeladas. Em atendimento a um planejamento de um treinador que sabe que não estarão na quadra, 80% daquelas jogadoras que acabaram com o humor do povo brasileiro.
- A equipe de natação batendo recordes brasileiros, sulamericanos, e nada de aproximar nadador e ranking mundial. E o Cesar Cielo não apareceu para o PAN porque o planejamento da temporada dele era para o mundial. Ontem, 2 de agosto, dez dias depois do PAN, Cesar Cielo, o melhor do Brasil foi apenas o último classificado na prova de 50m borboleta, velocidade máxima para a natação. Atrapalhou o revezamento que ia vencer, não viu o pódio e fica por isso. O planejamento, que jamais foi visto, falhou de novo. O diretor-técnico Ricardo de Moura, titular da equipe do “Siacha”, aspira a presidência da CBDA pelo excelente trabalho que ele “Siacha” realizador. Na prova de 50m borboleta o Brasil teve, no pódio, o atleta Nickolas dos Santos, de apenas 35 anos. Vamos rezar e orar muito para que ele permaneça até as Olimpíadas do Rio, apesar de sabermos que os 50m borboleta não faz parte do programa olímpico.
O povo deve saber que o Thiago Pereira é recordista de medalhas, no PAN, porque a nossa natação não se renova. - O futebol feminino, que tanto reclama da falta de eventos, libera a Marta porque não estava nos planos. O planejamento nos enganou novamente.
- O futebol masculino joga fora o seu treinador poucos dias antes do evento maior . O Gallo, em entrevista ao Galvão Bueno, mostrou que não é bobo, mas não falou “um nadinha” do seu “planejamento”.
Eu tenho certeza que os planejamentos do Brasil são muito procurados por alemães, ingleses, australianos, franceses, canadenses e colombianos. Os americanos e russos já desistiram desde as décadas de 70 e 80. Os soviéticos, lá atrás, chegaram a mencionar que o segredo é tão grande que a coisa é feita, decorada e rasgada. O cérebro que guarda todos esses planos é o do Murtosa. A chave fica em poder do Parreira, ainda na CBF, para qualquer eventualidade.
Eu vi várias aulas de planejamento de equipes olímpicas de natação, polo e nado sincronizado. É uma coisa muito detalhada e qualquer leigo sabe onde começa e onde termina cada fase do treinamento e qual é a qualidade e a quantidade de cada fase. A Martina e a Luciana Caminha, minha filha e minha sobrinha, ganharam tudo no Norte-Nordeste, em 1994, e sabem, até hoje, que nadaram, para que fossem competitivas no Brasileirão, apenas, 1.958.450 metros e que deste total foram 443.000 de pernadas, 500.230 de braçadas e o resto, 1.015.130 metros, foram nadados, incluindo a travessia do Rio Negro. A Martina venceu a travessia completa, e a Luciana venceu a que saiu do meio do rio. A Luciana venceu o Campeonato Brasileiro e a Martina tirou o terceiro lugar. O Amazonas jamais ganhara uma única medalha nos infantis. Eu vi, participei e aprendi muito, do planejamento dessa temporada. A minha família e os treinadores do Amazonas aprenderam a fazer um planejamento porque o principal alvo é o corpo e a saúde do atleta.
Era comum na época do Caco, Luiz, Nandinho, Rico, Horácio, Antonio Flávio, Beré, Cachimbo e outros Popovs, nós passarmos na frente de todos os famosos, e fecharmos a competição com o cadeado de ouro. Os nossos craques, ao sentirem que a coisa não melhorava, passaram a competir entre eles, e optaram por passar na frente de Djan Madruga, Rômulo Arantes e Beto Carepa. A culpa não era do treinador, pois, desde aquele tempo, os dirigentes não priorizavam o planejamento e tudo era jogado fora no final da temporada.
Acreditem! Continuamos assim! Como nadaram nossos heróis há 40 anos.
Roberto Caminha Filho, economista e nacionalino, priorizou o planejamento, e graças ao Dr. Blanco,
trazido pelo Amazonas, o Brasil ganhou três medalhas nas Marathonas do Mundial de Kazan, Rússia.