SÃO PAULO – Parece que a tecnologia e toda a facilidade do acesso à informação não trouxe apenas resultados bons. Se antes era mais difícil ver uma notícia falsa tornar-se viral hoje, todos os dias acontece como se fosse um esporte que precisa ser praticado. No Amazonas não poderia ser diferente, portais de notícias que fingem vender um jornalismo que não existe, crescem com bastante força baseado em fake news e sensacionalismo barato criminoso.
A divulgação de notícias falsas sobre assuntos relacionados a saúde, segurança pública, economia nacional, processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante poderá resultar em punição com penas de detenção ou reclusão.
É o que prevê o Projeto de Lei do Senado 473/2017, que aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O projeto, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), estabelece pena de seis meses a dois anos de detenção no caso da simples divulgação das chamadas “fake news”.
Em Manaus alguns portais fazem questão de espalhar mentiras em forma de notícias que com facilidade viralizam e tornam- se “verdade”. Não dá para se basear em um tipo de serviço de informação mau caráter e mesmo assim o amazonense parece fazer questão de apoiar dando o título ao portal como o “mais acessado do Amazonas”.
Enquanto esses portais não param de crescer, o mau caratismo ganha força. O sensacionalismo torna-se canal principal de dinheiro fácil e criminoso. É extremamente necessário certificar-se que o meio de comunicação que nos mantém informado tem senso de ética e profissionalidade, o contrário disso precisa ser resistido e não reverenciado.
fato é que muitos destes portais são cunho político e utilizados para atacar outros políticos. E infelizmente isso também se atém as rádios do Amazonas, você vê político X ou Y toda vez na rádio dando entrevista… apresentador enaltecendo o trabalho do ‘camarada’ sempre… matéria atacando sempre o mesmo partido e assim vai… admito que já estou desanimado com tudo isto. Gostava de ouvir rádio ao ir e voltar do trabalho durante o trânsito, mas está cada vez mais comum esse tipo de situação. Devo lembrar a quantidade de apresentadores que tem programa de TV/rádio, e que após um certo período se candidatam a algum cargo político?