Do Estadão Conteúdo
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, criticou o atual governo e fez propostas como a escalação de militares para compor seus ministérios caso seja eleito. “O Brasil precisa de ordem e progresso”, afirmou Bolsonaro durante o fórum realizado nesta segunda-feira, 18, em São Paulo, pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar). “Não seria demais falar que quase tudo está errado no Brasil”, disse. “As lideranças funcionam como líderes sindicais, cujo líder põe a faca na boca”, afirmou.
Bolsonaro afirmou que já conta com o apoio de cerca de 60 parlamentares à sua candidatura e que em breve chegará a 100. Ele falou que pretende construir um primeiro escalão com muitos militares. Como exemplo, ele citou o astronauta Marcos Pontes para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia. Ele ressaltou que o foco é um governo honesto, que crê em Deus e com um presidente cristão e patriota. “Vamos fazer um governo com a menor interferência do Estado”, disse, mas se reafirmou contra a privatização da Petrobras.
Sobre o agronegócio, Bolsonaro disse que não se pode abrir mão da segurança alimentar e que “não podemos vender nossas terras para capital de fora”. A questão de venda de terras para estrangeiro é um dos temas debatidos pelo setor recentemente que divide opiniões. Ele fez coro aos demais pré-candidatos e elogiou o RenovaBio. “O Brasil precisa de menos decreto, mas essa é uma boa, ainda mais para atender o compromisso assinado pelo País na França”, disse.
Bolsonaro citou também alguns temas polêmicos que têm norteado sua campanha como a liberação do porte de armas. “Mais do que defender a vida de um cidadão, a arma defende a liberdade de uma nação”, afirmou.
O deputado foi questionado pelos participantes do debate como governaria sendo um governo minoritário. “Sempre fui independente”, disse, acrescentando que vai buscar apoio das bancadas que tiverem interesse em cada tema.
Bolsonaro também foi questionado ao seu apoio à greve dos caminhoneiros, que culminou no tabelamento dos preços do frete. O candidato respondeu que foi a favor, mas contra a obstrução de vias, como ocorreu. No entanto, não abordou a questão do tabelamento e disse que o governo atual não consegue se antecipar aos problemas.
INFELIZMENTE A URNA ELETRÔNICA SEM ANEXAR O VOTO IMPRESSO PARA AFERIÇÃO CONSTITUCIONAL DE CADA VOTO, NOS TORNAM MAIS UMA VEZ MANIPULADOS, PORÉM AGORA PELOS QUE NÃO RECEBERAM OS VOTOS QUE OS TORNARIAM LEGÍTIMOS REPRESENTANTES DA VONTADE DO POVO, CAUSANDO UM ENORME DESEQUILÍBRIO NA NOSSA “ULTIMAMENTE” FRAGILIZADA DEMOCRACIA, POIS OS PODERES SE APROVEITAM UNS DAS FALHAS DOS OUTROS PARA EXERCEREM AS FUNÇÕES ALHEIAS E ILEGITIMAS SEGUNDO A ORDEM QUE TERIA QUE TERÍAMOS QUE TER NO NOSSO REGIME DE GOVERNO.