MANAUS – Reportagem da revista Carta Capital, na versão online, informa, nesta sexta-feira, 8, que o Ministério Público Federal no Amazonas está investigando uma denúncia de que indígenas de um grupo que vive isolado na Terra Indígena Vale do Javari, incluindo mulheres e crianças, podem ter sido assassinados e esquartejados.
Garimpeiros ilegais que costumam navegar pelo rio Jandiatuba, localizado dentro da terra indígena, seriam os suspeitos. Na quarta-feira, 6, o MPF do Amazonas divulgou no site da instituição que procuradores que atuam em Tabatinga, em conjunto com o Exército e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), realizaram operação para coibir a expansão do garimpo ilegal na região do rio Jandiatuba, localizado no município de São Paulo de Olivença (a 988 quilômetros de Manaus), nas proximidades da fronteira com a Colômbia. A matéria não cita a suspeita de assassinatos de indígenas.
De acordo com a Carta Capital, os relatos do massacre começaram a chegar no município amazonense de São Paulo de Olivença em agosto, quando também os supostos assassinos passaram a mostrar materiais recolhidos de suas vítimas, como flechas e um remo. De acordo com as investigações em andamento, os assassinos ainda teriam cortado os corpos dos indígenas mortos ao meio e jogado no rio, como desova, para que afundassem, acelerando a decomposição, de forma dificultar as investigações.
A reportagem diz que o procurador do MPF Pablo Luz de Bertand confirmou a denúncia do massacre no rio Jandiatuba e a existência de uma investigação em curso, mas preferiu não dar detalhes do resultado das diligências e das oitivas que estão sendo realizadas.
Leia a reportagem completa na Carta Capital.