Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – O MPF (Ministério Público Federal) apresentou denúncias contra o ex-governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, a ex-primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira, e os ex-secretários de governo (Raul Zaidan – Casa Civil, Evandro Melo – Administração, Afonso Lobo – Fazenda, Wilson Alecrim e Pedro Elias – Saúde) na manhã desta terça-feira, 6. O MPF pediu prisão de três a oito anos a todos os envolvidos no esquema de fraudes em contratos de serviços de saúde que desviou R$ 150 milhões, em valores atualizados.
A denúncia foi apresenta nessa segunda-feira, 5, pelo procurador da República Alexandre Jabur, que pediu a condenação dos envolvidos com base na Lei n° 12.850, de 2 de agosto se 2013, sobre crime de organização criminosa.
O procurador explicou como se constituiu o esquema de corrupção envolvendo o ex-governador e os agentes públicos do Estado. De acordo com Jabur, o dinheiro que era investido nos contratos para prestação de serviços na saúde pública voltava para as mãos de Mouhamad Moustafa, considerado como líder da organização. Jabur disse que ficava a cargo do médico distribuir o dinheiro em propinas para agentes públicos em processo de enriquecimento ilícito.
O documento do MPF, de 162 páginas, explica de que maneira funcionava o núcleo político do grupo criminoso. Jabur disse que os gestores públicos denunciados eram diretamente beneficiados por um esquema de distribuição de propina e outras vantagens, criado para manter e colaborar com os desvios de verba pública comandados pelo médico Mouhamad Moustafa, principal réu na operação ‘Maus Caminhos’.
Alexandre Jabur disse que Edilene Gomes foi denunciada não por integrar a quadrilha, mas pela atitude de tentar obstruir as investigações ao arrombar as portas de depósito onde estavam guardadas caixas com documentos. O procurador disse que os fatos que geraram a investigação teve origem na então gestão de Omar Aziz, hoje senador, no governo do Estado, mas não se sabe se há o envolvimento do senador.
No meu ponto de vista o Ministerio Publico errou aplicando pena aos envolvidos na maus caminhos grupal, não vejo razão para isso, ate porque o Ex=Secretario da Fazenda não teve tantos envolvimentos, pelo menos não foi mostrado nas mídias. A complexidade de cada um são totalmente diferentes tanto para mais quanto para menos. Não vejo que o Secretario Afonso Lobo tenha que ser julgado em grupo, acho que cabe ao Ministerio Publico rever esse processo. Não concordo como cidadão esse tipo de analise aplicada nos processos. Ate porque a apresentação do Procurador quando fazia a denuncia “não senti segurança em sua apresentação” e o que foi apresentado todo mundo ja sabia, não houve apresentação nova, fatos novos. E meu ponto de vista.
Como cidadã, concordo plenamente com o Sr. Paulo, uma vez que tambem assisti o video e não vi muitas coisas. Um exemplo e a Dra. ANA Paula Zawa..( sei la o sobrenome) que praticamente ficou brincando com o emocional dos réus, um juiz de plantão tirava e ela voltava, brincando com os sentimentos emocionais do SER HUMANO. Acho que o Ex- Secretãrio da Fazenda poderia muito bem responder em liberdade ate o final de todo o processo e diferente. E onde esta os direitos humanos ai. SE ERRAM, vão pagar, acho que deveriam respeitar inclusive a imagem ate o final do processo. Penso que quando e muito divulgado, pra mim e perseguição politica. E os outros, a JORIA MAKAREM que foi Secretaria de Orçamento da SEFAZ e levou o Orçamento para CASA CIVIL, e e casada com o o sobrinho do MELO, tem que ver isso, a JORIA andava pra cima e pra baixo com o governador. E fez uma grande festa de 15 anos pra mais de 200 pessoas no DAIMOND no turuma. E a minha opinião.