Da Redação
MANAUS – Um grupo de 200 motorista do Uber (aplicativo de transporte individual) protestou, na manhã desta segunda-feira, 30, contra o PLC (Projeto de Lei Complementar) n° 28 que está no Senado Federal e deverá ser apreciado nesta terça-feira, 31. O projeto regulamenta a atuação dos aplicativos de transporte individual e cria encargos tributários.
De acordo com o representante do Uber no Amazonas, Rômulo Henrique, o texto que foi aprovado no mês de abril na Câmara Federal estabelece que os aplicativos devem cumprir uma série de exigências, entre elas vistorias periódicas, idade mínima para condutores e ficha limpa.
Rômulo Henrique disse que da forma que chegou ao Senado, o projeto não regulamenta o aplicativo, mas apenas o proíbe inviabilizando o serviço. “Nós, como motoristas, e os usuários também perdem com a restrição do serviço. Em Manaus, temos mais de 2 milhões habitantes, sendo que 80% utilizam a plataforma do Uber. Amanhã será a votação do projeto e se for aprovado do jeito que está, vai inviabilizar o serviço”, afirma.
Outro representante do Uber no Estado, Call Brener, explicou que se for aprovado no Senado o PLC 28 trará grandes prejuízos para os usuários e motoristas. “Eles querem que o aplicativo funcione com a placa vermelha, mas a partir do momento que existir a placa vermelha virão impostos altíssimos, então o projeto vai extinguir o aplicativo”, disse.
Falhas
Ao ser questionado sobre os relatos negativos de pessoas mal-intencionadas dirigindo o Uber, Rômulo Henrique explicou que, como em qualquer empresa, existem falhas, mas ele garantiu que todos os motoristas passam por uma verificação e o aplicativo tem um sistema rigoroso no que diz respeito análise de certidões negativas.