MANAUS – O arquivamento de investigações contra quatro desembargadores do TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas) não encerrou o caso, que envolve o atual presidente Yêdo Simões; o corregedor Lafayette Carneiro Vieira Junior; e Domingos Chalub e Maria das Graças Figueiredo, ambos ex-presidentes da instituição. A reabertura da investigação foi determinada pelo corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Humberto Martins. Conforme o ministro, o caso envolve suspeita de “esquema milionário de desvio de recursos públicos na área de saúde do Estado do Amazonas” e precisa ser apurado e elucidado. Os desembargadores e seus parentes teriam se beneficiado de tratamento de saúde no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, pagos pelo Estado.