Por Ana Carolina Barbosa, da Redação
MANAUS – O ex-deputado estadual Marcelo Ramos, que já compôs os quadros do PCdoB e do PSB, assumiu, na manhã deste sábado, 31, a presidência do Diretório Municipal do PR, partido ao qual se filiou recentemente. A cerimônia, ocorrida no Hotel Da Vince, Adrianópolis, contou com a presença de aproximadamente 500 correligionários. O encontro serviu para reforçar sua pré-candidatura à Prefeitura de Manaus, em 2016, que até agora conta com o apoio apenas do PTdoB, presidido por Evilásio Nascimento, irmão do deputado federal pelo Amazonas, Alfredo Nascimento, presidente nacional da legenda. “A única coisa que posso afirmar é que nossa chapa não será ‘puro sangue’, com certeza”.
Na ocasião da posse, Ramos criticou, sem citar nomes, a atual administração, do prefeito Arthur Virgílio (PSDB), mencionando projetos executados por Alfredo Nascimento, enquanto prefeito de Manaus, entre 1997 e 2004, e que contou, à época, com um orçamento anual de R$ 800 mil. Ele condenou a falta de creches e novos projetos em Manaus, que hoje tem um orçamento superior a R$ 4 bilhões.
Segundo Marcelo, a ausência de membros de outros partidos durante sua posse não significou falta de apoio à candidatura. Tratou-se de uma decisão da legenda. “Não convidamos membros de outros partidos para não dar margens a especulações”, informou.
De acordo com ele, o PR, comandado por Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes do governo Dilma, vem conversando com representantes de outros partidos, no intuito de costurar uma aliança forte para o próximo ano.
Sobre os candidatos proporcionais, ele ressaltou que a ideia é que o PR, que há três eleições não elege nenhum vereador, e que no legislativo estadual tem apenas um representante – o deputado Cabo Maciel – , forme a maior bancada da Câmara Municipal de Manaus, em 2016. “Temos potencial para eleger, pelo menos, quatro vereadores, mas nossa ideia é que sejam cinco”, frisou.
A sigla partidária conta hoje em seu quadro de filiados, com nomes como o de Mirtes Sales, Wilton Lira, Braz Silva e Jorge Maia, todos ex-vereadores, além de ex-candidatos que receberam mais de 1,5 mil votos em eleições passadas, como Liliane Araújo, Cláudio Proença, entre outros.