Da Redação
MANAUS – A taxa de desocupação no Amazonas no primeiro trimestre de 2017 foi de 17,7%. A variação em relação ao trimestre anterior foi de 2,9 pontos percentuais, mantendo-se com uma variação de alta. Na comparação com mesmo trimestre do ano anterior, a variação foi de 5 pontos percentuais. Foi a mais alta taxa de toda a série pesquisada pelo IBGE que começou no primeiro trimestre de 2012.
Na Região Metropolitana de Manaus a taxa de desocupação no primeiro trimestre alcançou 20,3%, com crescimento de 5,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. É a maior taxa de toda a série histórica da pesquisa iniciada em 2012. E coloca a RM de Manaus com a maior taxa de desocupação das RM do país.
Na capital a taxa de desocupação foi de 21,1% no mesmo trimestre. Crescimento de 2,3 pontos percentuais na comparação com o trimestre anterior e 4,5 pontos na comparação com igual mês do ano anterior. Assim, no Amazonas, a PNAD Contínua levantou que o quadro mais grave de desocupação nos três níveis territoriais divulgados, ocorreu na capital.
O nível de ocupação que representa o percentual de pessoas ocupadas em relação as pessoas em idade de trabalhar chegou a 52,8% no primeiro trimestre, com uma variação de 0 (zero) pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e -1,3 pontos em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A queda desse índice, indica a diminuição do número de pessoas ocupadas entre aquelas que possuem idade para trabalhar. O que também é um reflexo da falta de vagas o mercado de trabalho. Assim como no trimestre anterior; nesse trimestre, o Amazonas apresentou o mais baixo nível de ocupação da série (52,8%).
Rendimento
Considerando o rendimento médio habitual pela posição na ocupação, a Pnad Contínua apurou que os empregadores privados possuem a melhor remuneração com R$ 6.042,00 de rendimento médio mensal. Vindo em seguida os empregados do setor público com R$ 3.053,00. Os trabalhadores domésticos e os por conta própria são os que possuem as piores medias com R$ 680,00 e R$ 909,00 respectivamente.
Os empregados do setor privado foram aqueles que tiveram os maiores valores de queda dos seus rendimentos (-5,3) (-R$ 59,00). Empregador foi a posição que teve maior aumento de rendimento (R$ 2.122,00) (54,1%).
Quanto aos rendimentos, agricultura e serviços domésticos continuam sendo as atividades que pior remuneram seus trabalhadores (R$ 546,00 e R$ 680,00). Por outro lado, administração pública e indústria são aquelas atividades que melhor remuneram seus colaboradores (R$2.849,00 e R$ 2.111,00 de média salarial, respectivamente).
Já considerando as perdas em valores monetários, os trabalhadores de transporte, armazenagem e correios lideraram as perdas com -R$ 201,00 (-13,9%) em relação ao trimestre anterior; seguidos de serviços domésticos com -R$ 32,00.