MANAUS – O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi foi embora de Manaus no final da manhã desta terça-feira, 27, mas conseguiu concretizar um dos objetivos que o trouxe à capital amazonense: apaziguar o deputado estadual Dermilson Chagas e o presidente regional da sigla, Stone Machado. Ambos andavam em pé de guerra e Chagas ameaçava sair da legenda.
Conforme o deputado, após a conversa entre ele, Stone e Lupi, nesta manhã, antes de o dirigente embarcar para Brasília, ficou acertado uma nova reunião do PDT local na próxima quinta-feira, 29, em que será debatido o futuro da legenda e uma nova composição da direção regional.
De acordo com Dermilson, Lupi pediu entendimento entre o deputado e Stones, além de união e compreensão para que o partido posa avançar no Estado. “Vou cumprir o que ele (Lupi) determinou até em respeito ao tempo que tenho de partido, 16 anos e aos 26 anos que o Stone também tem no PDT”, acrescentou o parlamentar. O AMAZONAS ATUAL tentou contato com Stone Machado, mas durante toda a manhã desta terça-feira seu celular estava fora de área.
Carlos Lupi esteve durante dois dias em Manaus para tratar de questões internas do partido e ainda apresentar uma espécie de prestação de contas do PDT em nível nacional, segundo informou o presidente municipal da sigla, o secretário municipal de Administração, Gilmar Nascimento.
Na reunião de segunda, o diretório municipal do PDT confirmou Gilmar Nascimento à frente da direção provisória e acrescentou mais alguns membros à executiva, como o ex-petista, Vital Melo, que assumiu a tesouraria da sigla e o professor Wolney, a 2ª vice-presidência, além da inserção do representante no Amazonas da Fundação Leonel Brizola, Rony Siqueira, que vai ter participação tanto na executiva regional quanto municipal.
Conforme Gilmar Nascimento, Rony Siqueira – que preside esta fundação do PDT no Estado – vai trabalhar a formação política e sócio-educativa dos militantes do partido. O dirigente disse ainda que a nova composição da direção municipal contemplou ainda a presença de mulheres no diretório atendendo ao que determina a legislação partidária de ter 30% de assentos femininos nos partidos políticos.