Por Chris Reis, especial para o ATUAL
MANAUS – A atriz Leandra Leal, que está em Manaus para apresentação do espetáculo “Rival Rebolado”, em comemoração ao aniversário de 348 anos de Manaus, participou de entrevista coletiva, nesta segunda-feira, 23, e falou sobre o espetáculo e o documentário “Divinas Divas”, que inaugurou o “Cine Casarão”, cinema que entra em atividade no Centro da cidade.
Os eventos fazem parte da programação da prefeitura de Manaus, organizados pela Manauscult para homenagear a cidade.
O espetáculo, que tem como foco a diversidade, um dos temas mais discutidos atualmente, será apresentado pela primeira vez fora do Teatro Rival, o teatro privado mais antigo do Brasil.
“É a primeira vez que apresentamos Rival Rebolado fora do Rival. Isso tudo está sendo novo para gente, mas ao mesmo tempo, uma experiência enriquecedora. Fico feliz por esse evento ser aliado com tudo que a gente pensa”, afirmou Leandra, que também assina a direção do espetáculo.
O espetáculo, que está em sua terceira temporada, é idealizado além da atriz, por Alê Youssef e Luís Lobianco.
Nesta segunda, 23, e terça-feira, 24, o Les Artistes Café Teatro recebe o espetáculo teatral Rival Rebolado. Serão quatro sessões gratuitas na segunda, às 19h e 23h, e na terça, às 17h e 21h.
O Café Teatro está localizado na Avenida 7 de Setembro, 377, Centro.
Divinas Divas
“Divinas Divas” será exibido no Cine Casarão na sexta-feira (20h30) e sábado (18h30). O documentário mostra a primeira geração de artistas travestis do país: Rogéria, Valéria, Jane Di Castro, Camille K, Fujica de Holliday, Eloína, Marquesa e Brigitte de Búzios.
A atriz enfatizou que é muito difícil lançar um filme, especialmente um documentário sobre um tema cercado de tabu e preconceito, apesar da relevância histórica e artística das personagens.
Leandra também destacou que inaugurar uma sala de arte é muito importante, pois para furar o espaço dos blockbusters acontece por existir salas assim. “Que Manaus receba bem este espaço, permitindo a sustentabilidade da sala. Não basta só postar, divulgar, tem que vir”, disse.
“Divinas Divas” é mostrado sob a visão de Leandra, que cresceu nas coxias do Teatro Rival, que era de seu avô Américo Leal e depois da mãe Ângela Leal. Segundo ela, o documentário é um filme de fã, sendo muito difícil ver o documentário após a morte de Rogéria.
“Tive contato muito intenso com a Rogéria desde sempre. Para mim, foi uma perda muito grande. Eu não consegui ver o filme depois que ela morreu”, afirmou.
Sobre a relação das duas obras, com o atual período de intolerância com a cultura, Leandra disse que quando começou a produzir, o debate sobre identidade de gênero não estava na “moda”.
Para a atriz, o Brasil está num momento delicado e considera que a visão (fechada) é de uma minoria. “Realmente acho que não é a maioria que está na cruzada contra a liberdade artística, mas vou continuar lutando contra isso da maneira que sei fazer, que é fazendo arte: atuando e produzindo. Hoje acho que a sociedade encaretou”, salientou.
Cine Casarão
O Cine Casarão, na avenida Barroso, está sob o comando do produtor cultural João Fernandes.
“O último cinema do Centro foi fechado há quinze anos, justamente quando cheguei a cidade. Esse é um presente à Manaus”, disse Fernandes.
As sessões serão abertas ao público a partir desta quarta-feira, 25, e terá em cartaz produções brasileiras e alternativas. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Na data de 24 de outubro de 2017, Manaus completa 342 anos, e os cidadãos de Manaus, gostaria de mostrar a insatisfação dos serviços prestados pelos SERVIDORES PÚBLICOS MANAUARA.
É importante que o servidor público tenha conhecimento que deve ter como primado, no seu trabalho, a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais, seja no exercício do seu cargo ou função, ou fora dele.
Que a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
Que deve ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção.
O servidor público deve ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum, assim como, manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinente ao órgão onde exerce suas funções.
Enfim, o servidor público, em função de seu espírito de solidariedade, não deve ser conivente com erro ou infração ou ao de sua profissão, sendo seu papel divulgar e informar a todos os integrantes de sua classe a existência e o integral cumprimento das leis vigentes.
É importante que o servidor público tenha total conhecimento de que:
1 – A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
2 – A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
3 – Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
Vale citar os dizeres do Nobre Prof. Ives Gandra da Silva Martins:
“Ninguém é obrigado a ser servidor público. Se o for, entretanto, deve saber que a sua função oferece mais obrigações e menos direitos que na atividade privada. É que o servidor é antes de tudo um servidor da comunidade e não um servidor de si mesmo, sendo seus direitos condicionados aos seus deveres junto à sociedade (Comentários à Constituição do Brasil, vol. 6, tomo II, Ed. Saraiva, 2a. ed., 2001, p. 429)”.
Portanto servidor público do Município de Manaus, principalmente os SERVIDORES DO MANAUSTRANS, trate bem um cidadão, seja educado e cortes, pois o cidadão é aquele que paga seus tributos direta ou indiretamente, e que a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade.
Parabéns Manaus, Queremos um atendimento melhor dos servidores públicos da prefeitura de Manaus.