Por Lúcio Pinheiro, da Redação
MANAUS – O juiz federal Wendelson Pereira Pessoa negou na noite desta sexta-feira, 22, um pedido da PF (Polícia Federal) para converter a prisão temporária de quatro presos na operação Custo Político em prisão preventiva. Com a decisão, os investigados estão livres para deixar o presídio em que se encontram desde o dia 13 a partir da meia-noite.
Um dos presos que ganham liberdade ainda esta noite é o ex-secretário Raul Zaidan (Casa Civil). Além dele, são beneficiados pela decisão o médico Mouhamad Moustafá, apontado como líder da organização criminosa acusada de desviar milhões da saúde, Keytiane Evangelista e José Duarte dos Santos Filho. Os quatro presos cumprem prisão temporária, que encerra à meia-noite.
Na decisão, o juiz diz que o pedido da PF não traz fatos novos que justifiquem a manutenção dos investigados presos. “Com efeito, os elementos carreados aos autos já foram submetidos à cognição do juízo natural do feito, não havendo fatos novos aptos e ensejarem a decretação de segregação preventiva”, escreveu Wendelson, que é juiz substituto plantonista.
O MPF (Ministério Público Federal) também defendia a transformação das prisões temporárias em preventivas.