MANAUS – Ao mesmo tempo em que aumenta em 2% o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para produtos que classifica de supérfluos, como os combustíveis, o governador José Melo (PROS) criou uma incoerência. Foi a Brasília pedir empréstimo de R$ 300 milhões à Caixa Econômica. Ou seja, cria um peso duplo para o contribuinte e o consumidor: o do endividamento do Estado, conta que será cobrada futuramente, e o da carga tributária maior que terá impacto direto no preço dos produtos. O encargo tributário, caso seja aprovado pelos deputados da base aliada na ALE (Assembleia Legislativa do Estado), irá tirar mais dinheiro das empresas que tendem a se livrar do aperto demitindo trabalhadores ou sonegando imposto. Na questão do empréstimo, o contribuinte arcará com a despesa.