MANAUS – A ideia do secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, de acabar com a cobrança de passagem em dinheiro dentro dos ônibus do transporte público de passageiros em Manaus como forma de prevenir assaltos aos cobradores e passageiros já tem duas frentes de resistência: o sindicato dos trabalhadores da categoria e os políticos (vereadores e deputados estaduais). A proposta torna a função de cobrador obsoleta e, consequentemente, dispensável. Significa, portanto, desemprego que não é aceito pelo sindicato. Mexe, também, com o eleitorado, o que é conveniente para tirar proveito eleitoral. Tudo indica que Sérgio Fontes terá que mudar de ideia. Ou pensar em outra proposta menos teórica e mais pragmática.