Da Redação
MANAUS – O secretário de Estado de Saúde (Susam), Francisco Deodato, disse nesta quarta-feira, 6, que a pasta reduzirá os valores dos contratos firmados pelas gestões anteriores a dele em R$ 400 milhões/ano. Segundo Deodato, o R$ 1,2 bilhão que ele encontrou em contratados não cabem no orçamento da secretaria.
“A partir de janeiro começaremos com um novo ano, com um novo orçamento, e com nova pactuação de contratos. Já nesse processo, de identificação de contratos, temos uma meta de redução da ordem de R$ 400 milhões daquilo que nós encontramos contratados”, afirmou Deodato, durante entrevista coletiva em que fez um balanço dos primeiros 60 dias no comando da Susam.
Segundo Deodato, sem a renegociação dos contratos, a secretaria terá dificuldades orçamentárias. “Se essa redução não ocorrer, não teremos condições de vencer o próximo ano, porque o que está contratualizado é maior que o orçamento que a secretaria de saúde tem”, afirmou o secretário.
Com a revisão dos valores dos contratos, uma das ações que poderão ser executadas logo no início de 2018 será a chamado dos concursados de 2014, prometeu Deodato.
Balanço
Durante o balanço, Deodato destacou nesses dois meses de gestão a abertura de 169 leitos na rede e a pactuação de um acordo com as empresas terceirizadas, para pagamento das dívidas herdadas de administrações anteriores. O secretário também pontuou o acordo com as prefeituras para atualizar os repasses de recursos para os municípios, que estavam sem receber qualquer ajuda para a saúde.
O secretário disse que recebeu a Susam com dívidas de R$ 311 milhões com as cooperativas. Algumas estavam há cinco meses sem receber. Outras estavam sem cobertura contratual para respaldá-las. Em novembro, a secretaria pagou R$ 54 milhões às cooperativas.
“O Governo, embora lamente receber o setor com uma dívida desse volume, nunca se eximiu de pagá-la, tanto que vem conversando com as empresas, desde o primeiro momento em que esta administração assumiu”, disse Deodato.
O secretário informou ainda que os contratos com as empresas terceirizadas que estão sendo revisados, quando renovados, mudarão a forma de prestação dos serviços. Nos novos projetos básicos em curso, o modelo de contratação para cirurgias eletivas nos hospitais será por produção e não mais por plantão.
“Ao invés de plantonista, vamos contratar a quantidade de cirurgias necessárias para atender a demanda da unidade. O médico que está de plantão vai fazer quantas cirurgias forem necessárias e receberá por elas. Com isso, reduzimos as filas e otimizamos os recursos”, explica o secretário.
Filas
Deodato disse que a Susam tem buscados nestes dois meses reduzir as filas para consultas por meio mutirões em várias unidades. No período, segundo o órgão, foram seis mutirões de consultas, que resultaram em aproximadamente 2.374 pessoas atendidas, nas especialidades de Urologia (320 atendimentos), Ginecologia (254), Dermatologia (900) e Oftalmologia (900).
A FCecon realizou quatro mutirões com 574 pessoas atendidas. Foram três mutirões de Urologia para rastreio de câncer de próstata, sendo um na capital e dois no interior do Estado, e um mutirão de Ginecologia, com 254 atendimentos de exame preventivo Papa Nicolau para câncer de colo de útero.
A Fundação Alfredo da Matta atendeu 900 pessoas no mutirão de consultas dermatológicas. Em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e a empresa Vision Clínica de Olhos, a Susam realizou um mutirão Oftalmológico, ofertando 700 consultas nos Centros de Convivência do Idoso da Aparecida e Centro de Convivência Madalena Arce Daou.
Assista a entrevista na TV ATUAL:
tudo mentira pessoas morrendo por falta de leito nos spa
Entre outros assuntos eu gostaria de pedir do secretário de saúde que de uma olhada na Susam capital sobre PPP que estou precisando para mi aposentar no INSS já faz mais de dois anos que espero .