MANAUS – O governo do Estado e as autoridades ambientais ainda não conseguiram explicar e, nem combater, a crescente fumaça que vem encobertando a capital amazonense neste mês. Nesta segunda-feira, 19, a cidade amanheceu totalmente coberta por fumaça, sendo o pior dia desde que o “fenômeno” passou a fazer parte de Manaus, no início de outubro.
Na semana passada, o governo e a Prefeitura de Manaus lançaram um plano de ação de combate e prevenção às queimadas e o governador José Melo (Pros) decretou estado de emergência em Manaus e mais 11 municípios. Apesar da iniciativa, nada mudou.
Nesta segunda-feira, 19, ao ser questionado sobre medidas concretas para combater a fumaça e identificar as causas e responsáveis por este ato, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Antônio Stroski afirmou que tudo está sendo monitorado por meio do Centro Integrado de Monitoramento Ambiental e também da Sala de Controle e Monitoramento Ambiental, criados na semana passada e instaladas na sede da Sema.
Stroski adiantou que uma grande operação de combate às queimadas e identificação dos autores deve acontecer nos próximos dias, além de campanhas de esclarecimentos e sensibilização na capital e interior. A assessoria de imprensa da Sema informou que deve divulgar um relatório atualizado das queimadas e focos de incêndios no final da manhã.
Queimadas
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) também divulgou em seu site nesta segunda-feira um ranking dos focos de queimadas no interior do Estado em que mostra que Manaus está em 22º lugar com 23 focos de queimadas de um universo de 1444 focos registrados pelo Inpe entre sábado, 17 e madrugada desta segunda-feira. Em primeiro lugar, com mais de mil focos de queimada aparece o município de Barreirinha, distante a 330 quilômetros de Manaus.