Questionado nesta sexta-feira, 2, pela coluna sobre a nomeação de um coronel para o Comando Geral da Polícia Militar que responde a pelo menos seis processos, entre eles um por homicídio e outro por peculato, o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, preferiu o silêncio. No dia anterior, ele disse ao jornal A Crítica que não havia nada que desabonasse o coronel Marcus James Frota, nomeado para o cargo nesta sexta. Fontes conversou por uma rede social com uma jornalista da coluna, que propôs uma conversa telefônica. Ele responder: “Prefiro responder por aqui”. Feitos os questionamentos, o secretário não respondeu. No fim da tarde, a assessoria da SSP enviou convite para uma entrevista coletiva do secretário, na próxima segunda-feira, 5, às 11h, “quando serão apresentados, oficialmente, os novos gestores do Sistema de Segurança, o delegado-geral da Polícia Civil, Raimundo Acyoli, e comandante-geral da PM, coronel James Frota, e suas equipes de trabalho. Nove meses depois de assumirem o comando da Segurança Pública, o coronel Gilberto Gouvêa e o delegado Orlando Amaral são obrigados a deixar os cargos.
Caso mais emblemático
No processo por homicídio, James Frota foi denunciado pelo Ministério Público pela morte do presidente do Sindevam (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância e Transportes de Valores do Estado), Valmir de Souza Oliveira, em abril de 2003. Em decisão do dia 29 de setembro, a juíza Mirza Telma livrou o coronel do Tribunal do Júri, mas a família do sindicalista promete recorrer da decisão.
Economia e reforma
O novo pacote da reforma administrativa do prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB), enviado nesta semana à Câmara Municipal, pretende uma economia de R$ 200 milhões no próximo ano, com cortes de custeio nas quatro maiores secretarias: Educação, Saúde, Infraestrutura e Limpeza Pública. Com a reforma deste ano, de acordo com a Casa Civil, houve economia de R$ 500 milhões.
Amor, estranho amor
Chama a atenção a proximidade e o tratamento que os poderes Legislativo e Executivo têm e dão às Forças Armadas no Amazonas. Nesta sexta-feira, 2, o presidente da ALE, Josué Neto (PSD), anunciou uma sessão especial, no próximo dia 23, na sede do Comando Militar da Amazônia. A justificativa é de que o parlamento vai aproveitar a experiência e os levantamentos feitos pelo Exército Brasileiro, durante décadas de atuação na Amazônia, para criar projetos de lei ou indicações que beneficiem a população do Estado.
Prejuízos do transporte
Impressionam os números apresentados pelo Sinetram (o sindicato das empresas de ônibus) de fraudes no sistema. Com uma ferramenta que usa uma câmera de vídeo para identificar o usuário, só nos meses de junho e julho o sindicato diz que foram identificados prejuízos de R$ 243 mil em 75% dos usuários suspeitos avaliados, que usavam o cartão do estudante. Por esses números, os prejuízos no ano podem chegar a R$ 1,5 milhão, mas o Sinetram fala em R$ 3 milhões. Os dados foram apresentados em audiência pública na Câmara Municipal de manaus, na sexta-feira, 2.
Fogo no lixo
O Corpo de Bombeiros, desde quinta-feira, tetava conter um incêndio no lixão a céu aberto do município de Parintins, no bairro Dejard Vieira. O fogo produziu uma novem de fumaça que cobriu todo o bairro Monte Pascoal. A preocupação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é com os efeitos do material tóxico na saúde da população. O lixão já foi responsável pelo fechamento do Aeroporto Júlio Belém, no município. As informações são do jornal Plantão Popular.
Sem dinheiro 1
Os profissionais contratados de forma terceirizada pela ONG Prosam (Programas Sociais da Amazônia) para cargos com salários nível 1 na Secretaria de Estado de Produção Rural, ainda não receberam o pagamento do mês de agosto. A promessa é de que o dinheiro saia na próxima semana.
Sem dinheiro 2
Os servidores de níveis 2 e 3 receberam o mês de agosto com atraso, em meados de setembro e não sabem quando vão receber o salário de setembro. Os contratos da Prosam serão encerrados e os servidores vão migrar para a Aades (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social), que também tem histórico de atrasos nos salários de estagiários do governo do Estado.