MANAUS – A Cáritas Arquidiocesana e representantes da Paróquia da Igreja Católica do bairro Petrópolis, na zona sul de Manaus, denunciaram à Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) que as famílias afetadas pelo incêndio ocorrido no último dia 3 de outubro, no beco do Dilúvio, localizado no bairro, não receberam do Estado e do Município qualquer auxílio para moradia.
A DPE-AM, por meio das Defensorias Especializadas de Atendimento de Interesses Coletivos e de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, discutirá uma solução para as famílias em reunião na quinta-feira, 13 de outubro, às 10h30, no núcleo de Coletivos, localizado na rua 24 de Maio, 321, Centro, zona sul de Manaus. Estão sendo convidados para a reunião representantes da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), Secretaria Estadual de Assistência Social (Seas), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh).
De acordo com o titular da Defensoria Especializada de Atendimento de Interesses Coletivos, Carlos Alberto Almeida Filho, entre as medidas a serem discutidas está o pagamento de aluguel social. Segundo o defensor público há famílias que também já foram identificadas pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e que, por isso, devem estar incluídas na programação de indenizações do Estado.
A secretária Goreth Garcia, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), chegou ao local minutos após o incêndio ter sido controlado. Ela informou que a secretaria já estria realizando o levantamento da situação. “Já estamos conversando com as famílias, procurando identificar quantas pessoas foram atingidas de fato. A prefeitura tem serviços que disponibilizam colchões, cestas básicas, e mais a frente, o auxílio aluguel, mas esse é o passo seguinte. Agora será feito o atendimento médico e o encaminhamento dessas pessoas que precisam de cuidados”, disse.(conforme publicado no Jornal D24AM em 03/10/2016);
A questão é que 15 residencias foram destruidas e a aflição deve ser alta entre seus proprietarios que estao a espera de uma solução ou direcionamento pelos órgãos de apoio público para estas situações