O Governo do Amazonas acabou com a autonomia das prefeituras do interior para contratar serviços de transporte escolar e passou a fazer licitação para a contratação de empresas. Em algumas regiões, tanto o transporte fluvial quanto terrestre são imprescindíveis para a frequência nas aulas. Boa parte dos alunos vive em áreas distantes das escolas e dependem de lanchas e ônibus para chegar ao destino. A mudança, segundo o deputado estadual Belarmino Lins (Pros), gerou um problema. “A mudança se traduziu em prejuízo às comunidades, sobretudo à rede municipal, por falta de estrutura, pela ineficiência e incapacidade das empresas contratadas em prestar serviços correlatos com essa função”, disse, na tribuna da ALE (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas). Lins reconheceu que no sistema anterior, em que o governo disponibilizava o dinheiro em convênios, também não era bom. “Mas agora piorou”, disse. Belarmino Lins é da base do governo e do partido do governador José Melo.
Procurado pela coluna, o governo do Estado não se pronunciou.