Da Redação
MANAUS – Com o tema ‘Resistindo aos Preconceitos e Garantindo a Cidadania. Por Uma Manaus Sem Lgbtfobia’, a 17ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) será neste sábado, a partir das 15h, na Ponta Negra, na zona oeste de Manaus.
A coordenadora do evento, Bruna La Close, disse que este ano a celebração pretende firmar uma pauta e ações para prevenir e combater a violência contra os homossexuais. “Procuramos trabalhar o tema de acordo com as necessidades. Nos últimos meses temos vistos vários casos de assassinatos em nossa comunidade. E nos últimos anos, estamos trabalhando para chamar a atenção da sociedade e do poder público para criamos uma rede mais eficaz de proteção”, disse Bruna.
No Amazonas, segundo os dados do site ‘Quem a Homofobia Matou Hoje’, do Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2015 foram registrados 25 homicídio de homossexuais no Amazonas, em 2016 saltou para 29. Desse total, 25 ocorreram em Manaus. “Os dados não para de crescer. Por isso reivindicamos soluções dos casos de LGBTcídio, bem como a melhorias no atendimento à saúde, acesso à educação e empregabilidade por programa e politicas publicas afirmativas dos governos Federal, Estadual e do Município para a população LGBT”, disse La Close.
Outa demanda do movimento, de acordo com Bruna La Close, é o combate a intolerância religiosa as religiões de matrizes africanas e as igrejas inclusivas e combate ao racismo. Outra reinvindicação que consta na pauta do evento será o combate à violência contra a mulher de ao tráfico de pessoas e exploração sexual de adolescentes e jovens.
A parada do orgulho LGBT sairá da primeira rotatória no sentido anfiteatro da Ponta Negra, com exibição da bandeira do Arco-íris de 40 metros, faixas de reivindicação dos direitos da população LGBT, cartazes de denúncias sobre violência vítimas de LGBTfobia. A programação inclui ainda shows culturais. O ator e DJ Bruno Pacheco é uma das atrações.
A coordenação da Parada LGBT entregará o troféu dos “Direitos Humanos – LGBT”, que segundo La Close, é uma justa homenagem para os defensores e colaboradores da área.
Não só apenas homossexuais que combatem toda a forma de preconceito, senhores redatores. Eu estarei lá apoiando o movimento em respeito aos meus amigos, pois entendo que o mundo precisa de mais amor e menos ódio.