Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – Policiais militares associados à Apeam (Associação dos Praças do Estado do Amazonas) se reúnem na tarde desta quinta-feira, 8, para decidirem sobre a greve da categoria, agendada para o dia 15 deste mês. A intenção é antecipar a paralisação, que deve atingir oito mil policiais, segundo estimativa da entidade.
De acordo com presidente do Apeam, Gerson Feitosa, o governo do Estado não cumpriu com as promoções desde 2014. “Além disso, temos 30% de data-base atrasada, sem nenhuma perspectiva de pagamentos. O que a gente percebe é que não existe nenhuma vontade por parte do governo do Estado em conversar com a categoria”, disse Feitosa. “Para completar o desrespeito com a categoria, o secretário de Segurança, Bosco Saraiva, se referiu aos praças como ‘rabo de cachorro’, fator esse que deixou a categoria muito irritada”, disse Feitosa.
Segundo Gerson Feitosa, a paralisação deverá ter adesão do Corpo de Bombeiros.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.
ART. 42. OS MEMBROS das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na HIERARQUIA E DISCIPLINA, são MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS. (Redação dada pela Emenda Constitucional Nº 18, de 1998)
§ 1º. APLICAM-SE AOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do ART. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
(…)
ART. 142. (…)
§ 3º. (…)
IV – AO MILITAR SÃO PROIBIDAS A SINDICALIZAÇÃO E A GREVE; (Incluído pela Emenda Constitucional Nº 18, de 1998)
(…)
Quero ver algum militar argumentar contra isso aí.