MANAUS – Considerada um teste pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a eleição suplementar no Amazonas foi bem sucedida. Foi a primeira do gênero no País e o resultado surpreendeu. Não só pela logística sem contratempos e as poucas ocorrências como substituição de urnas, mas também pela votação. A interpretação sobre o alto índice de abstenção e votos nulos no segundo turno é que o eleitor cansou do discurso padrão de promessas feito pelos candidatos e da própria obrigatoriedade do voto. A tendência, segundo os analistas políticos, é o eleitor repetir o comportamento na eleição de 2018, desta vez em todo o País. As condições de vida do eleitor, cada vez mais sufocado pelo avanço da criminalidade e da falta de serviços públicos como saúde, tendem a ser determinantes para a renovação da representatividade política. Ou, também, para manter o que está aí.