Por Henderson Martins, da Redação
MANAUS – Aprovados em concurso em 2013, 57 advogados selecionados para a DPE (Defensoria Pública do Estado) correm o risco de perderem as vagas. É que a validade do concurso termina no dia 10 de setembro e a DPE tenta obter dinheiro para fazer as contratações.
O aumento reivindicado é de 1,68%, que representaria um acréscimo de R$ 115 milhões no orçamento atual da entidade, que é de R$ 66 milhões.
De acordo com o defensor-geral Rafael Vinheiro, caso não seja possível obter o acréscimo, ficará inviável chamar os aprovados. “Se não conseguirmos nomear todos, obrigatoriamente outro concurso deverá ser feito para preencher as vagas no interior”, disse.
Vinheiros informou que a ideia é fazer uma engenharia financeira para possibilitar a nomeação dos aprovados. A proposta é que eles sejam contratados este ano, mas sejam nomeados apenas em 2018. “O que eu não posso fazer é nomear eles agora, uma vez que, no ano que vem não vou consegui pagar. É só com orçamento ampliado que teríamos condições de chamar os concursados”, disse.
Espero que realmente tenha a nomeação dos concursados aprovados, mesmo que sejam nomeados agora e dada posse posteriormente, em 2018, pois, do contrário, vencido o concurso só restará fazer outro concurso o que acarretará uma demora de no mínimo dois anos. O interior não pode esperar.