Da Redação
MANAUS – O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou investigação contra o senador Omar Aziz (PSD-AM) por envolvimento na operação Maus Caminhos, da Polícia Federal (PF), e MPF (Ministério Público Federal). A operação desarticulou quadrilha que fraudava contratos para prestação de serviços de saúde no Amazonas. O caso envolve dinheiro do FES (Fundo Estadual de Saúde) repassado ao INC (Instituto Novos Caminhos). Os prejuízos ultrapassaram os R$ 110 milhões.
Dias Toffoli desmembrou o processo, que foi enviado ao SF pela juíza da 4ª Vara Federal, Ana Paula Serizawa, em novembro do ano passado. Toffoli manteve parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Omar tem foro privilegiado e só pode ser investigado e julgado pelo STF. Em relação aos demais investigados, 11 deles presos, a ação tramitará na 4ª Vara Federal do Amazonas. A determinação do ministro está na página 6 do processo.
Conforme o parecer de Janot, foram encontrados indícios que configuram prática de crime de corrupção passiva por Omar Aziz. As provas incluem gravações telefônicas do senador pela operação Maus Caminhos. Janot cita que a operação não foi para investigar Omar, mas ele foi incluído com a análise das escutas. Procurador cita ainda que Aziz usava sua influência política para pressionar o governo do Estado a atender os interesses do médico Mouhamad Moustafa, que está preso e é considerado o chefe da quadrilha, que operava o esquema criminoso protegida por um grupo armado que envolvia policiais militares.
O administrador de empresa Rodrigo Fernandes Aroli, a psicóloga Márcia Alessandra Silva do Nascimento e o médico Pablo Gnutzmann Pereira, denunciados pelo Ministério Público Federal por envolvimento no esquema de desvio de recursos, já foram libertados.
O ATUAL não conseguiu contato com o senador para que se pronunciasse sobre o caso.
Omar e bandido ele comanda tudo e dele penitenciária saúde educação a educação tem um rombo mt Grande.
Enquanto isso os concursados da SUSAM/2014 ficam a mercê da má vontade e má-fé dos gestores públicos. Que prorrogam ad eterno, semestralmente, os contratos em caráter emergencial, basta uma procura rápida nos diários oficiais que servem como repositório das mais lavadas desculpas para se “gastar” o dinheiro público.