MANAUS – O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) iniciou na madrugada desta terça-feira (27/05) a fiscalização dos veículos que operam no Sistema de Transporte Coletivo da capital. A operação começou por volta de 1h, pela garagem da empresa Via Verde, na avenida Laguna, Lírio do Vale, zona oeste da cidade.
Da frota de 240 ônibus da empresa, 212 foram vistoriados. Dezessete estavam com os pneus carecas, 19 com extintor de incêndio fora do prazo da validade, quatro com lacre da placa violados, dois com as placas ilegíveis, um com licenciamento em atraso e outro com pára-brisa trincado.
Há duas semanas, o diretor-presidente do Detran-AM, Leonel Feitoza, informou que 80% da frota de ônibus de Manaus estava com licenciamento atrasado. Os ônibus do transporte coletivo de Manaus tem isenção do Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), mas são obrigados a pagar o seguro obrigatório e as taxas de licenciamento do Detran.
De acordo com a assessoria do Detran-AM, a direção do órgão deu 15 dias de prazo para que as empresas se regularizassem e também comunicou a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos para que cobrasse das empresas a regularização. A fiscalização, segundo a assessoria, constatou que na primeira empresa fiscalizada foram tomadas providências para sanar o problema de licenciamento.
Segundo o diretor-presidente do Detran-AM, todos os veículos da frota que operam no transporte coletivo de Manaus serão vistoriados. Para ele, o mais grave não é a dívida com o IPVA ou com as taxas do Detran-AM, mas, o não pagamento do Seguro Obrigatório. “Se um veiculo desse se envolve em uma acidente, as vítimas ficam sem receber a indenização”, alerta Feitoza.
Equipamentos de segurança
Na empresa vistoriada, os ônibus com problemas como pneus desgastados e extintores com validade vencida, só puderam sair para a rua depois de providenciada a troca. Feitoza disse que com o veiculo não licenciado, o órgão não tem como garantir que ele esteja circulando com todo os equipamento de segurança em dia, com pneus em bom estado, entre outros itens importantes para garantir a segurança da população que utiliza o transporte coletivo.
Para sanar os problemas com as placas, como a falta de lacre e a numeração ilegível, a Via Verde ganhou mais um tempo até se completar o prazo de 15 dias acertado com o Sindicato das Empresa de Transporte Coletivo (Sinetran)
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