O descaso com os presídios no Amazonas e a brutalidade das facções criminosas, além de gerar insegurança na população manauense, começam a ser usados como ‘munição’ para se tirar proveito político. A chacina de 64 presos em três presídios de Manaus não uniu os grupos partidários para uma busca conjunta de solução que garanta a ordem nas prisões e bem-estar da população. Pelo contrário, cada um tenta atribuir responsabilidades uns aos outros. É o popular jogo de empurra. Os adversários políticos do governador do Estado, José Melo (PROS), lhe atribuem a culpa pelos massacres. São líderes políticos que não fizeram frente às facções criminosas quando estavam no comando do Estado. O ‘acidente pavoroso’ do Compaj, ao que tudo indica, servirá para ‘campanhas eleitorais pavorosas’.
Já faço idéia de como será o debate eleitoral para governador do Amazonas em 2018.