Da Redação
MANAUS – A nova legislatura da CMM (Câmara Municipal de Manaus) a partir de 2017 terá representantes de 22 partidos. Em caso de reeleição no segundo turno, o prefeito Arthur Neto (PSDB) terá uma significativa base aliada formada já a partir das urnas. Sua coligação ‘Por uma só Manaus’ elegeu 18 vereadores de dez partidos. Marcelo Ramos (PR), se for o eleito, terá uma base aliada menor. Sua coligação ‘Mudança para transformar’ elegeu 12 vereadores de sete partidos.
O grupo de apoio a Arthur tem dois partidos com o maior número de vereadores. PTN e PHS elegeram quatro parlamentares cada. A coligação de Ramos tem apenas uma legenda com maioria de vereadores eleitos, o PR, que também fez quatro legisladores.
Na nova configuração partidária, Arthur provavelmente terá um aliado a mais. É o vereador reeleito Hiran Nicolau, do PSD, da aliança com Marcelo Ramos. A família Nicolau, que incluiu o irmão, deputado estadual Ricardo Nicolau, e o pai, o ex-deputado federal Luís Fernando Nicolau, é antiga aliada do tucano.
Partidos considerados de esquerda formam um grupo com 16 vereadores de oito legendas. As demais siglas partidárias formaram coligações em torno de outras candidaturas como de Silas Câmara (PRB), José Ricardo (PT), Hissa Abrahão (PDT), Luiz Castro (Rede) e Henrique Oliveira (SD).
Tanto Arthur quanto Ramos terão que negociar com as demais legendas para formar uma base aliada ampla. A disputa no segundo turno, no dia 30 deste mês, é também uma busca por alianças para compor um grupo de apoio forte, e fiel, no legislativo municipal.
Nenhum dos sete candidatos derrotados manifestou apoio a um dos dois concorrentes no segundo turno. Marcelo Ramos declarou que pedirá apoio de todos, enquanto Arthur disse que não pedirá apoio de Henrique Oliveira, vice-governador do Amazonas na chapa do governador José Melo (PROS), com o qual o prefeito rompeu aliança política.