Da Redação
MANAUS – Construído em 1903, o Centro Cultural Palácio Rio Negro, no Centro de Manaus, foi reaberto à visitação pública. O prédio estava fechado para reparos. Entre as atrações estão exposições de arte e o acervo mobiliário que reúne peças como mesas, cadeiras e estatuetas de bronze. As visitas são guiadas, sempre a partir das 9h, com novos passeios a cada 15 minutos. Os últimos grupos começam a visita às 13h45, de terça a sexta-feira, e às 12h30 aos sábados.
O Centro Cultural Palácio Rio Negro era conhecido, inicialmente, como Palacete Scholz. O casarão foi erguido para servir de residência a um rico comerciante de borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz. Com o declínio da produção do látex na Amazônia, o palacete foi hipotecado por Scholz ao seringalista Luiz da Silva Gomes. Em 1918, foi adquirido pelo Governo do Amazonas e recebeu o nome de Palácio Rio Negro. Até 1959, o prédio foi residência dos governadores do Estado e sede do governo. Até 1995, apenas sede do governo.
Em 1997, a SEC (Secretaria de Estado da Cultura) transformou a construção em centro cultural. O espaço também passou a abrigar exibições de vídeos e filmes. Uma das exposições em cartaz é ‘Memórias da Amazônia’, com a coleção etnográfica de Alexandre Rodrigues Ferreira.
O Centro Cultural Palácio Rio Negro está localizado na Avenida 7 de Setembro, 1.546, Centro. As visitas ocorrem de terça a sexta-feira, no horário das 9h às 14h, e aos sábados, das 9h às 13h. A entrada é gratuita.