Da Redação
MANAUS – O secretário de Estado da Saúde, Francisco Deodato, disse que a situação caótica da saúde pública no Amazonas envolve falta de medicamentos para municípios do interior. “Os hospitais do interior ficaram 17 meses sem repasses por parte do governo estadual, fator esse que provocou grandes dificuldades na área da saúde. Constatamos que havia falta de ambulância e a Central de Medicamento tinha apenas 30% do estoque”, revelou Deodato em entrevista à TV Amazonas, na manhã desta quarta-feira, 29.
Deodato disse que já pagou R$ 40 milhões de dívidas com empresas terceirizadas em caráter emergencial. O débito total é de R$ 611 milhões que serão pagos de forma parcelada. Desse montante, 311 milhões são de serviços de saúde como enfermagem, exames e atendimentos médicos. “Tivemos essa conversa com as empresas, e cerca de 90% concordaram em receber o pagamento de forma parcelada”, lembrou.
Conforme Deodato, 40% dos serviços de saúde terceirizados são executados sem contratos.
Deodato se reuniu, a portas fechadas, com a nova presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Yara Lins, na manhã desta quarta. O tema da conversa não foi revelado pelo secretário.
Os hospitais públicos do Amazonas vivem u. Verdadeiro HOLOCAUSTO. Até quando iremos conviver com está situação de abandono por parte do poder público???? É muito dinheiro gasto e tão pouco são os resultados.