A Legislação Eleitoral exige filiação partidária para qualquer candidato que queira disputar um cargo público. Aí está um nó que precisa ser desatado para que possamos nos livrar dos vícios e práticas danosas que foram construídas ao longo dos anos em torno dos partidos políticos.
Estamos vendo a política partidária ser desnudada, mas ainda vejo muitos defendendo velhos personagem e velhas formas desse sistema que está ruindo. Qual a motivação para essas defesas? Por que não nos posicionarmos para que através do voto possamos dar um basta?
Precisamos trazer novos personagens, novas práticas e novas posturas. Não adianta mudarmos só os personagens ou as peças do jogo, temos que mudar o jogo e a forma de jogar. Como medida urgente teríamos que ter uma reforma política que permita uma pessoa se candidatar sem a necessidade de partido, pois os partidos só servem hoje em dia para enquadrar ou restringir seus membros, salvos os do “núcleo duro”.
Veja quantos partidos têm donos no Amazonas, que muitas vezes passa de pai para filho. E quando não tem um dono explícito tem um capacho sentado com emprego no gabinete do dono do partido. Isso é uma situação triste.
Sem oxigenação da política, sem abertura e clareza vamos chover no molhado.