MANAUS – A Chapa 31 – Contraponto, que tem como candidata a reitora da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) a professora doutora Arminda Mourão, divulgou, no último domingo, 19, uma nota de repúdio contra o diretor de teatro Luiz Vitali contra as mulheres (professoras e alunas) apoiadoras da chapa durante um evento realizado no sábado, 18, na sede da Assua (Associação dos Servidores da Ufam).
De acordo com a assessoria da chapa 31, no local foi realizado um evento de campanha, o Festival Universitário Contraponto Cultural, que a chapa realizou na sexta-feira e no sábado. O episódio ocorreu no finalzinho da festa, quando Vitali se desentendeu com um grupo de mulheres e começou a xingá-las e até a agredi-las fisicamente.
A assessoria informou que o caso foi registrado na delegacia da área, no bairro Coroado. “Lutamos pela construção de uma sociedade igualitária e defendemos, como inadiável, a luta pela igualdade de gênero e o enfrentamento de todas as formas de opressão da sociedade. Machistas não passarão!”, diz a nota da Chapa 31.
A reportagem não conseguiu contato com o diretor de teatro Luiz Vitali.
Segue abaixo a nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO
Nós, professores (as), Técnicos (as) em Educação e estudantes apoiadores da Chapa 31- Contraponto, em campanha à Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), vimos a público expressar nosso repúdio diante das agressões verbais e físicas perpetradas pelo diretor de teatro Luiz Vitali contra as mulheres – professoras e alunas – apoiadoras da nossa chapa. Este fato hediondo ocorreu por volta das 6 horas do dia 18 de março de 2017, sábado, na sede da Associação dos Servidores da UFAM (ASSUA).
O machismo e a misoginia se perpetuam na sociedade quando banalizamos a violência contra mulheres, tratando esses episódios como algo irrelevante. Solidarizamo-nos com as vítimas. Providências legais já foram encaminhadas para que este ato não fique impune. Não vamos nos calar diante das atitudes machistas e misóginas do dito artista. Nem dele e nem de qualquer outra pessoa. Chega de silenciamento!
Lutamos pela construção de uma sociedade igualitária e defendemos, como inadiável, a luta pela igualdade de gênero e o enfrentamento de todas as formas de opressão da sociedade. Machistas não passarão!
CHAPA 31- CONTRAPONTO
Manaus 19 de março de 2017