De acordo com senador, em conversa com a presidente ela teria ficado “entusiasmada” com a possibilidade de união dos partidos
MANAUS – Informações repassadas pela assessoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) dão conta de que ele teve encontro com a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira e, durante a conversa de “quase duas horas”, informou à presidente “sobre os desdobramentos em relação ao anúncio da pré-candidatura” dele ao governo do Amazonas. O mais curioso na nota divulgada pela assessoria vem em seguida: Braga teria falado “sobre as negociações em torno de uma aliança entre os partidos que compõem a base aliada”.
Braga tem vendido, nos últimos dias, a ideia de que está de bem com os principais aliados. Conversou com Amazonino (segundo o próprio Braga), com o governador Omar Aziz e com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (que não é aliado de Dilma, mas é cobiçado pelo seu líder no Senado para lhe dar apoio na disputa ao governo). Na movimentação que fez em uma semana de andanças pelo Amazonas, Braga só não dialogou com José Melo, que insiste na candidatura ao governo, crente de que terá a chave do cofre, com a uma aguardada saída de Omar Aziz do cargo para disputar o Senado.
Na nota assessoria do senador a seguinte frase é atribuída a ele, sobre a propalada futura aliança da base aliada: “A presidenta se mostrou muito entusiasmada com a possibilidade de união dos partidos da base do governo no Amazonas e com as negociações que estão ocorrendo no Estado”, disse o senador. Alguém por essas bandas do norte está sobrando na história?
De quebra, Braga disse que a presidente disse que o quer na liderança do governo no Senado: “Ela me disse que quer que eu fique e que não está prevista troca de líderes no Senado”.