A imagem acima é do repórter fotográfico Raimundo Valentim (do TJAM). Da esquerda para a direita, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Amazonas Paulo Lima e Aristóteles Thury e o procurador-geral de Justiça do Amazonas, Fábio Monteiro. Todos tinham motivos de sobra pra sorrir e o encontro em Manaus, na semana passada, favoreceu o momento de descontração. Vejamos: Luiz Fux foi o ministro que, com uma canetada, estendeu o auxílio-moradia a todos os membros do Judiciário brasileiro, mesmo os que têm casa própria e moram em suas cidades natal; os desembargadores já tinham recebido a notícia da presidência do TJAM de que o benefício seria pago retroativo a setembro a todos os membros do Judiciário Amazonense; o procurador-geral de Justiça, na semana passada, aguardava a aprovação, líquida e certa, na Assembleia Legislativa de uma lei para instituir o auxílio-moradia a todos os membros do Ministério Público, o que ocorreu na quinta-feira. Um cenário muito favorável para sorrir.
Braga intimidado
Aliados de primeiro escalão do candidato derrotado ao governo do Estado do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), asseguram que o senador já teria externado sua posição em relação ao pleito de 2016, assumindo como certa sua não participação no processo. Os mais comedidos contam que Braga se focará em sua função parlamentar. Já os pragmáticos confidenciam o receio do senador, que já combalido, poderia amargar outra derrota, desta vez para Arthur Neto (PSDB), candidato natural – e favorito até aqui – à reeleição.
Revés de Braga
O cenário hoje é bem diferente do que acontecia em meados de 2013, ocasião em que partidários de primeira hora do prefeito Arthur, até então “virtual” pré-candidato ao governo, segredavam que a claudicância dele se dava, em grande medida, pelo temor do tucano de enfrentar Braga nas urnas, que até então era tido como adversário implacável e possivelmente imbatível. O próprio Arthur, em dezembro daquele ano, em entrevista à Rádio Tiradentes, assumiu a posição de “único (candidato) com condições de disputar o governo” e enfrentar Braga.
Papel ou papelão?
Vereadores consultados pela Coluna Expressão nesta segunda-feira tiveram dificuldades para explicar a mudança operada por três projetos de lei de autoria do Poder Executivo municipal para mudar as regras de pagamento às instituições de ensino superior que oferecem vagas ao Programa Bolsa Universidade. No entanto, a oposição votou contra e a situação, em peso, votou a favor, mesmo sem conhecer a matéria. O papel dos vereadores é fiscalizar os atos do Executivo e aprovar leis, mas grande parte prefere fazer o papelão do subserviente.
Memória curta ou má-fé?
Os vereadores em plenário rejeitaram, nesta segunda, parecer contrário ao Projeto de Lei 044/2013, de autoria do vereador Roberto Sabino (Pros), que institui a isenção em estacionamentos de shoppings para clientes que fizerem compras no valor mínimo de 10 vezes o preço do estacionamento. A Assembleia Legislativa já aprovou matéria semelhante (a Lei 3.028/2005), mas a Justiça Estadual a considerou inconstitucional. Ou os vereadores estão desinformados ou usam de má-fé para tentar ludibriar a população que dizem representar.