MANAUS – O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou para instâncias inferiores da Justiça mais de 200 petições, que tratam de indícios sobre pessoas que não têm foro privilegiado. Elas estavam na lista apresentada pelo procurador-feral da República, Rodrigo Janot, em março deste ano. Entre os nomes, está o do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), que aparecem em listas da construtora Odebrecht apreendidas no chamado “departamento de propina”. O teor das citações de Rodrigo Janot e o motivo dos pedidos de investigação não foram divulgados. Os prefeitos e governadores não podem ser investigados pelo STF, como são os ministros, senadores e deputados federais. São as instâncias inferiores que decidirão se as citações merecem ser investigadas, juntadas a alguma investigação já em curso ou, simplesmente, arquivadas por falta de provas.