Durante a reunião do CAS (Conselho de Administração da Suframa), com a presença do ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), afirmou que o município não tem dinheiro para recuperar as ruas do Distrito Industrial e fez uma proposta de uso da TSA (Taxa de Serviços Administrativos) recolhida pela Suframa, que inclui a destinação de 15% para infraestrutura. Partindo de uma projeção segundo a qual em 2016 a TSA deve recolher R$ 400 milhões, seria destinada para a recuperação das vias algo em torno de R$ 60 milhões. Esse dinheiro, na proposta do prefeito, seria repassado para a Prefeitura de Manaus para realizar os serviços. Em decisão recente, a Justiça Federal determinou que a competência para recuperar as ruas do DI é da Prefeitura de Manaus e não da Suframa, como era o entendimento. O ministro ouviu a proposta e ficou de avaliar, mas adiantou que no curto prazo não será possível descontingenciar os recursos da TSA, que vão para uma conta do governo federal e são usados pela União, sem voltar para o Amazonas.