MANAUS – As críticas estão no primeiro parágrafo de um artigo publicado nesta segunda-feira, 2, no Blog do Noblat, na versão online do jornal O Globo. No texto, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB) fala em “declarações levianas competem com a lógica falsa de pré-candidatos do meu partido, que supõem estar competindo entre eles, ‘legitimados’ por uma espécie de direito que não é nem justo e nem natural. Oportunismo de surfistas versus um certo etnocentrismo paulista, que ignora o Brasil e não faz bem a São Paulo”.
O alvo das críticas são os dois pré-candidatos do partido a presidente: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Dória. Arthur diz que “cada um tem falado do outro através de entrelinhas que não mascaram a visível ruptura”.
Depois dessas considerações, Arthur emenda: “Disputarei as prévias para a Presidência da República, no PSDB, porque é hora de falar a linguagem do Brasil. É hora de o Brasil se voltar para o Brasil e deitar um olhar inteligente e generoso sobre suas regiões periféricas”. Ele disse que oficializou a decisão de competir ao presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati.
Leia a íntegra do artigo de Arthur:
“Brasil justo e contemporâneo
O quadro é pobre e de descrença nas soluções públicas. Aventureiros iludem quem não se deixará iludir no momento decisivo. Declarações levianas competem com a lógica falsa de pré-candidatos do meu partido, que supõem estar competindo entre eles, “legitimados” por uma espécie de direito que não é nem justo e nem natural. Oportunismo de surfistas versus um certo etnocentrismo paulista, que ignora o Brasil e não faz bem a São Paulo. Tudo pelo direito de enfrentar um Lula minoritário, prestes a ser engolfado pelas consequências dos delitos que perpetrou.
Disputarei as prévias para a Presidência da República, no PSDB, porque é hora de falar a linguagem do Brasil. É hora de o Brasil se voltar para o Brasil e deitar um olhar inteligente e generoso sobre suas regiões periféricas. Estas sabem entender, por além das fronteiras da demagogia, a parte do Brasil que não as tem sabido interpretar. Enxergam um futuro de verdadeira unidade, porque são vítimas seculares de uma hegemonia caolha que se autocondena à mediocridade e à mesmice.
Nutro consideração pelo João Dória e fraternidade pelo governador Geraldo Alckmin. Mas serei direto: cada um tem falado do outro através de entrelinhas que não mascaram a visível ruptura. Nessa disputa inglória, tangenciam os problemas reais e se perdem em levezas, como se a solução para a crise brasileira pudesse caber em fórmulas de vencer convenções e se pôr à espera de votos úteis… que se revelam inúteis a cada eleição.
As prévias precisarão: a) envolver todos aqueles filiados até, pelo menos, um ano do pleito de 2018; b) não colocar embaraços burocráticos à livre participação de quem se julgue à altura do desafio; c) não sofrer antecipações injustificáveis. Sua realização haverá de estar nas proximidades da convenção, nunca em datas precoces que não convençam a opinião pública; d) ser encaradas como o começo, jamais como a reta final de uma efetiva vitória do Brasil.
Oficializo a decisão de competir ao presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati, solicitando-lhe o envio dos nomes e e-mails: a) dos membros do Diretório Nacional; b) dos delegados dos estados e do Distrito Federal; c) dos deputados federais e senadores; d) dos governadores e dos vice-governadores; e) dos deputados estaduais e distritais e dos membros dos diretórios estaduais; f) dos prefeitos, vereadores e membros dos diretórios municipais.
A luta só começa. Quem elege mesmo é o povo.”
Semef publica o DECRETO nº 3812 DE 13/09/2017 que altera a Lei ORDINÁRIA nº 1.628 , de 30 de dezembro de 2011, sendo que DECRETO não pode ALTERAR LEI.
Semef publica a LEI ORDINÁRIA Nº 2.251, DE 02 DE OUTUBRO DE 2017 que a LEI ORDINÁRIA 714 DE 2003.
Acontece que conforme LEI CÂMARA DO MUNICÍPIO DE MANAUS, tais leis DEVEM SER LEI COMPLEMENTAR.
Isto é um total desrespeito a CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS e a todos os cidadãos MANAUARAS, tendo em vista que o prefeito de Manaus e a Secretaria Municipal de Finanças (SEMEF) querem regular as leis de impostos (IPTU e ISS) sem a participação dos vereadores e sem a participação da população.
O nobre presidente da CMM tem a obrigação de exigir o cancelamentos de tais leis e fazer as nova conforme determina a LOMAN, ou seja, todas as leis de impostos tem que ser LEI MUNICIPAL COMPLEMENTAR.
Agora, como pode o senhor prefeito ser candidato a presidente do Brasil se o mesmo não respeita o legislativo e as leis???