Nesta sexta-feira, fiscais da Secretaria Municipal de Feiras e Mercados voltou a apreender mercadorias de vendedores ambulantes que insistem em voltar às ruas, no locais de onde a Prefeitura de Manaus retirou os camelôs. A ação dos comerciantes ilegais no centro tende a se intensificar neste período que antecede as festas de fim de ano, e precisa de ação contínua do município. Permitir os vendedores, mesmo que não tenham ponto fixo, seria perder uma batalha nessa guerra que não tem prazo para terminar. O Centro Histórico da cidade é só um dos espaços públicos que precisam ser retomados pelo poder público e entregue à população. O comércio informal, à medida que a Prefeitura coíbe os vendedores no Centro, migra para a periferia da cidade, para os bairros com comércio pujante, como a zona leste. O problema é que aos poucos esses comerciantes vão tomando conta das calçadas e das pistas, reduzindo a mobilidade das pessoas.
Dificuldade nas galerias
A baixa procura pelas galerias comerciais onde foram alocados os vendedores ambulantes retirados das ruas do Centro fizeram os empreendedores da Galeria Espírito Santo saírem às ruas, pela segunda vez em menos de um mês, para panfletar. A Prefeitura de Manaus tem ajudado com publicidade nos meios de comunicação, e promete ajudar os camelôs até quando eles conseguirem “andar com as próprias pernas”. Os empreendedores mantêm o otimismo e lutam para conquistar novos clientes.
Sem o Aziz
A ex-primeira-dama Nejmi Aziz voltou a retirar o Aziz do nome nas redes sociais e a adotar o Jomaa. Ela já havia feito a mesma coisa antes da campanha eleitoral, mas durante a campanha, assinou Nejmi Aziz no Facebook, Twitter e Instagram. Agora, a assinatura com o nome do marido, o senador eleito, Omar Aziz, se mantém apenas no Facebook, que impõe restrições para mudança de identidade.
Presidência e boatos
À medida que se aproxima a data da eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus aumentam os boatos sobre as articulações em torno de nomes. As conversas nos bastidores dão conta de que nesse jogo o time vencedor que disputou as eleições estaduais para o governo do Estado está dividido e jogando em lados opostos. Omar, por exemplo, teria interesse em eleger alguém da confiança dele.
Suframa e promessas
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, anunciou nesta sexta-feira, sem dar detalhes, que o governo federal pretende “modernizar a Suframa até junho de 2015 para atender aos desafios da prorrogação dos incentivos fiscais por mais 50 anos”. Esse tipo de promessa para a autarquia não tem se concretizado nos últimos anos, a Suframa afunda e já está próxima do fundo do poço.
Bolo nos servidores
Só para se ter ideia do tratamento dispensado pelo governo federal à Suframa, na mesma reunião em que Schaefer anunciou a modernização, a secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, disse aos servidores que a proposta de restruturação da carreira e remuneração apresentada é inviável. O ministério diz que com a tal “modernização” será possível retomar estudos para viabilizar a restruturação remuneratória dos servidores da autarquia. Não dá para levar o governo a sério.