Da Redação
MANAUS – O governador eleito do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), pediu ao presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado do Amazonas), Ari Moutinho Júnior, que “resguarde” o Estado de gastos do governador interino David Almeida (PSD). Amazonino fez o pedido pessoalmente durante visita a Moutinho Júnior na manhã desta segunda-feira, 28, 12 horas após ser eleito.
“Nós estamos no exercício do dever. Ganhamos a eleição em um prazo curto com uma ideia de reconstrução do Estado. Temos um governador interino que não age como tal, faz pagamentos em blocos e compromete o futuro com licitações. Isso tudo é inapropriado. Sabendo que o Estado está numa situação crítica, viemos no tribunal para ver se toma alguma atitude de salvaguardar o Estado”, disse Amazonino, que estava acompanhado do vice-governador eleito, Bosco Saraiva (PSDB) e dos deputados estaduais Josué Neto (PSD), Mário Bastos (PSD), Adjuto Afonso (PDT), Augusto Ferraz (PMDB), Wanderley Dallas (PMDB), Sidney Leite (Pros) e Dermilson Chagas (PEN).
Amazonino estimava gastos em R$ 600 milhões feitos por David Almeida, mas foi informado pelo presidente do TCE que os pagamentos chegam a R$ 1,5 bilhão. “São pagamentos que não são licenciados, são voluntários”, disse Mendes.
Moutinho Júnior disse que apresentará as medidas que devem ser encaminhadas pelo TCE ao governador interino, e que entende a preocupação do governador eleito, que considera as ações de David Almeida como medidas de um governo mais prolongado. “Vamos tomar as devidas medidas apresentadas pelo Ministério Público de Contas. Foram levantadas diversas questões de improbidade, não prudenciais a um governo provisório”, disse Ari Moutinho.
Já era de se esperar algo dessa natureza. O abano anunciado pelo governo interino aos professores, com certeza não será pago. Mas, é compreensivo o governador eleito precisa de recursos para “arrumar a casa”, vai precisar de muitos materiais de limpeza, avental, vassoura, pano de chão, detergente e muito mais… tudo está ficando cada vez pior,é o caos.